EP 42 Célia «cava a própria sepultura»?

Episódio 42.

Ter, 3 nov 2020 23:05 TVI

Neste episódio

Elizabete pergunta se David (Jorge Albuquerque) e Raul (Sérgio Praia) se chatearam por causa dos diamantes e David fica confuso.

Salomé (Madalena Brandão) está em pulgas para saber como correu o jantar com Raul. Rita (Beatriz Barosa) conta que foi um pesadelo pois jantou com Raul, Peter e uma rapariga de cariz duvidoso.

Filomena (Sofia Nicholson) vai a casa de Vanda (Fernanda Serrano) e esta mostra à irmã as fotos do jantar. Filomena reconhece Rita e diz que trabalha na editora, deixando Vanda desapontada com a possibilidade de se ter tratado, realmente, de um jantar de trabalho.

Zeca (Graciano Dias) e Ferreira descarregam o catering. Ferreira está surpreendido por Zeca não ter carta de condução e está disposto a adiantar-lhe algum dinheiro para resolver isso.

Rita dirige-se ao gabinete de Raul, indica que ficou chocada com o que se passou no jantar e avisa-o de que não é um dos seus engates. Rita promete fazer queixa dele por assédio sexual. Raul não gosta do que ouve e acusa-a de ser igual às outras.

Ema (Ana Varela) fica aliviada por Raul já ter saído e David incentiva-a a fazer queixa do marido, mas Ema não sabe o que dizer.

Clara e Sara dão orientações sobre a disposição do catering. Zeca fica em choque ao perceber que está no Instituto de doenças raras, do qual Vanda é presidente.

Santos Costa (Ricardo Castro) entra no gabinete de Raul (Sérgio Praia) e fica indignado com o que vê, mas Rita (Beatriz Barosa) decide proteger Raul.

Zeca (Graciano Dias) vê uma foto de Leandro e não quer acreditar que foi ali parar.

Ema (Ana Varela) tenta justificar o comportamento de Raul com o facto dele nunca ter superado o problema de Zequinha (Diogo Dourguette), mas David (Jorge Albuquerque) refere que ele já bebia e consumia drogas no passado. Ema fica surpreendida com aquela informação e David indica que Raul deve ter feito algum disparate e que por isso é que o mandaram para a África do Sul. Ema questiona-se sobre o que Raul terá feito de tão grave no passado, e confessa que reencontrou uma pessoa importante e que talvez seja por isso que Raul anda nervoso.

Zeca liga a Eça (Nuno Pardal), diz-lhe que está a trabalhar no instituto de Vanda (Fernanda Serrano) e o amigo aconselha-o a ir embora, mas Zeca diz que não pode deixar Ferreira sozinho.

Ulisses (Nuno Homem de Sá) está contrariado por ter feito uma transferência para a marquesa, quando chega Eça e pede ao pai para o acompanhar, porque Zeca precisa da ajuda deles.

Carolina (Joana Manuel) está eufórica por Zeca ter feito a transferência. Antonieta (Lia Gama) vê o saldo da conta e desmaia de emoção.

Raul está a acabar de se injetar, quando Vanda entra pelo seu gabinete e lhe mostra que tem informações que o pode prejudicar, e exige uma renda mensal, caso contrário as fotos irão a público. Raul não cede.

Zeca está a preparar as coisas para o catering, quando percebe que está sozinho e entra no gabinete de Vanda. Observa as fotos de Leandro, repara numa folha de papel com contactos de detetives privados e tira uma foto.

Raul tenta pôr Vanda para fora do escritório e ameaça-a de morte, caso as fotos venham a público. Vanda começa a seduzi-lo e diz que podiam dar-se bem e beija-o com sofreguidão. Ele começa por resistir, mas depois deixa-se levar.

Filomena (Sofia Nicholson) ouve um grito de Vanda, aproxima-se da porta e fica escandalizada.

Célia (Sofia Ribeiro) diz que não percebe o que se passa com Joana (Catarina Rebelo), por só fazer disparates, mas diz-lhe que não vale a pena contrariá-la e que, por isso, pode ficar em Lisboa, mas com regras.

Emília (Dina Félix da Costa) limpa os móveis, animada, e conta a Luís (Diogo Branco) que, para além de ter sido readmitida, foi aumentada. Quando está sozinha, Emília finge que é a patroa e que dá ordens a Vanda.


Sobre «Amar Demais»

Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.

Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.

Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.

Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.

Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.

Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.

O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.

 

Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI
 

Ficha Técnica

Título Original: Célia «cava a própria sepultura»?
Categoria: Novela nacional
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