“Ucrânia não ganha muito em prolongar esta situação”

16 nov 2022

O embaixador Francisco Seixas da Costa considera que “a Ucrânia não ganha muito em prolongar esta situação”, referindo-se à postura firme de Volodymyr Zelensky na hora de negar de que a explosão na Polónia foi causada por um míssil ucraniano.

Para o comentador da CNN Portugal, Kiev tem, porém, “todo o direito” de manter a sua versão dos factos se “considerar que não se tratou de um míssil ucraniano”. Mas destaca que a postura poderá não favorecer o país.

“Não sei se tem grandes vantagens. Perante a opinião pública internacional, depois da posição tomada pelos EUA, pelo secretário geral da NATO e da mudança de atitude muito significativa por parte da Polónia, não sei se a insistência desta versão é vantajosa”, frisa.

Já o major-general Isidro de Morais Pereira considera que, em causa, está um interceptor S-300 e que uma boa parte deste armamento tem “mais de três décadas e como qualquer munição tem um prazo de validade”, podendo em causa, exemplifica, estar um “míssil com defeito”, frisando que, a seu ver, “não há dúvida alguma” de que “não houve intencionalidade de atingir a Polónia, seja por parte da Ucrânia para proteger o seu espaço aéreo, quer seja um míssil russo”.

O fim do dia presta-se a balanços. Olhamos para as noticias que marcaram o dia, dando prioridade à opinião que nos ajuda a compreender as mais relevantes.

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