Em outubro de 2022, Filipe Paixão, então com 36 anos, recebeu um diagnóstico que mudaria por completo a sua vida: cancro do pulmão em estádio IV, já com várias metástases cerebrais. Não fumava, não apresentava comportamentos de risco e não tinha qualquer histórico clínico que apontasse para uma condição tão agressiva.
Tudo começou com dores de cabeça e alterações na visão periférica. “Pensei que podia ser um aneurisma”, recorda Filipe, que desvalorizou os sintomas iniciais. Só dias mais tarde procurou ajuda médica. O diagnóstico foi claro e inesperado: “O médico disse-me que tinha lesões cerebrais causadas por cancro.” Já existiam várias metástases no cérebro.