Neste episódio
O Hospital Júlio de Matos é a maior estrutura psiquiátrica do país. Todos lhe conhecem os muros. Os muros que, para a maioria das pessoas, separam a doença mental do que é socialmente equilibrado.
Poucos têm a certeza do que realmente existe lá dentro.
Há quem lhe chame um manicómio. Há ainda quem considere que ali dentro estão pessoas perigosas. A sociedade insiste constantemente em atribuir aos problemas psíquicos, a responsabilidade de grandes crimes mediáticos.
A doença bipolar e a esquizofrenia estão longe da depressão que todos conhecem e da loucura, como muitos lhe chamam. São doenças que não se deixam ver. Doenças das quais a sociedade foge mas que podem bater a qualquer porta.
Dentro do Hospital Júlio de Matos, vivem 400 pessoas. Gente como toda a gente, cuja cabeça, a determinada altura da vida, cedeu.
Cometeram atos ilícitos, alguns deles crimes, responsabilidade do adoecer mental.
Estes muros protegem a sociedade destas pessoas ou protegem estas pessoas de uma sociedade ainda incapaz de tratá-los com igualdade?
Uma reportagem inédita. Dois repórteres da TVI viveram 22 dias dentro dos muros deste hospital e contam-lhe agora a história de «Gente como Nós».
Uma grande reportagem da jornalista Lara Santos, com imagem de Flávio Almeida e edição de imagem de Miguel Freitas.
Sobre «Repórter TVI»
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