Neste episódio
Sergei (Pedro Diogo) insiste que só tem curiosidade em saber porque Violeta (Sofia Grillo) tenta não atender mulheres exceto Tília (Ana Bola). Magnólia (Francisca Ribeiro) divertida também vai provocando a mãe, dizendo que é discriminação. Sergei começa a ficar mais descansado quando Violeta salienta que não tem paciência para conversa de mulheres. Esta sente-se mal e diz que vai fazer uma promoção. Sergei berra que não e elas assustam-se.
Fábio (David Carreira) defende-se das provocações de Tavares (Almeno Gonçalves), salientando que não tem vida para mulheres e filhos e que seria injusto para a outra pessoa. Pergunta ao pai porque não tem ele namorada e começa a tossir pedindo a Fábio que lhe bata nas costas.
André (Fábio Gil) a trabalhar, Frésia (Paula Neves) a ver a novela e Futre, sentado numa mesa, pergunta-lhe porque é que não gosta de bola quando o futebol é tão parecido com as novelas. Frésia começa a entender a comparação e Futre convida-a para jantar. Frésia sem saber o que fazer e André expectante com a resposta.
Tavares tenta desvalorizar que já não tem idade nem paciência, mas Fábio tenta encorajá-lo a lutar por encontrar alguém que lhe faça companhia.
Frésia, atrapalhada, quer saber mais do jantar que Futre lhe propõe. Este responde sedutor, que lhe pode contar sobre a história do futebol, que é tão bonita que precisa de um ambiente mais íntimo. Mas às tantas Frésia desliga e comenta que ele realmente só fala de bola, até ao jantar.
Íris (Julie Sergeant) não deixa Constantino (António Melo) ler o jornal, debitando queixas de como foi um mau negócio ter um quarto ocupado por Hortênsia (Rita Lello), que não faz bem o pouco trabalho que faz. Ela que tem anos de Accomodation Deluxe Service, quer que ele perceba que o Hostel está imundo. Constantino diz-lhe que a solução é ela limpar. São as funções, ela limpa e ele arranja. Cadeira de Constantino parte e ele cai. Ela goza com a situação e manda-o arranjar.
Tavares gaba-se do café que ele e Fábio agora bebem. Que foi torrado e moído por ele mesmo e que apenas a mãe de Fábio fazia melhor café que ele. Fábio pergunta-lhe se a mãe foi o grande amor da vida dele e Tavares sem saber o que responder. Tavares tenta esquivar-se à pergunta de Fábio, acha que aquilo não são conversas de homens e não tempo para namoricos.
No dia seguinte, Margarida (Joana Coelho) rasga cartaz de Fábio a fazer promoção ao sorteio de raspadinhas. Chega Magnólia (Francisca Ribeiro) ainda a brincar com a situação e aconselha-a a lutar por Fábio de forma justa.
Dália (Inês Faria) chega ao café, onde Eduardo (André Nunes) está sentado sozinho pensativo e nem dá por ela. Dália pede pequeno-almoço a André e vai sentar-se na mesa de Eduardo. Este fica apreensivo que Estrelícia (Patrícia Tavares) possa chegar a qualquer momento, mas Dália responde cínica que esse é o menor dos problemas dele.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.