Neste episódio
Violeta e Sergei discutem: ele a reclamar que ela compra demais e ela a defender que não tinha praticamente t-shirts brancas básicas. Nem ouvem Magnólia.
Arnaldo entra e encontra Rosa com um desenho na mão. Pergunta pelo jantar. Rosa responde que há restos e que estava bom, mas ela não repetiu. Arnaldo senta-se. Quer saber porque é que ela está murchinha.
Frésia chega e estão todos divididos em dois grupos, com Futre no meio a coordená-los como se fossem duas claques a gritar golo à vez. Frésia fica possessa e começa a enxotá-los para fora da pastelaria.
Rosa enumera a Arnaldo todas as coisas que Tília fez por ela e tudo o que lhe ensinou e desabafa que do outro lado da balança estão as sapatadas e as desconsiderações. E que Tília é assim mas às vezes não a compreende. Arnaldo entende e aconselha-a a nunca se esquecer que Tília a adora e se há pessoa que sempre estará lá para Rosa, é Tília.
Tavares olha incrédulo o telemóvel com aplicação da Bolsa de Valores. Perdeu milhares de euros. Tavares tenta acalmar-se um momento e pensar que isto não é o fim do mundo, mas logo se vai abaixo novamente.
Frésia continua a expulsar o pessoal da Pastelaria, chateada por terem aproveitado a ausência dela para transformar a Pastelaria num estádio de futebol histérico e despede Jasmim e André.
Magnólia apresenta soluções para os pais se entenderem e acaba por propor o divórcio, saindo de rompante.
Rosa ainda a lamuriar-se quando entra Jasmim da rua, muito aflito por ter sido despedido. Arnaldo tenta acalmar Jasmim e Rosa, que a vida segue em frente e amanhã é outro dia.
No dia seguinte, Tavares desabafa com Fernando sobre todo o dinheiro que perdeu. Aquilo para ele é o fim do mundo. Fernando desvaloriza e até se ofende. Relembra o amigo que é proprietário, praticamente da rua toda, o que faz com que Tavares se lembre que pode vender as propriedades.
Frésia serve os clientes atrapalhada e liga para André a reclamar que o despediu só como desabafo.
Jasmim anda atrás de Sergei, a tentar que ele o contrate para a Churrasqueira. Sergei firme na decisão de não o contratar. Frésia relata a Violeta o jantar com Tavares. Jasmim continua a dar ideias de possíveis parcerias com Sergei e este muito farto de o ouvir, quer que ele se vá embora.
Quando chega Angélica a avisar que vêm aí bomba, com o que acabou de ouvir na loja de Fernando. Violeta tenta animar Frésia, que ela não fez nada de errado e a culpa é de Tavares.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.