Neste episódio
Rosa (Matilde Breyner) deita as cartas a Fernando (Carlos Cunha), sem saber do que fala. Pergunta-lhe como vai de coração e começa a fala de um amor cujas características se assemelham a Hortênsia. Fernando tenta flirtar Rosa, com esta a esquivar-se, pois, só quer saber do dinheiro.
Na churrasqueira, Iris (Julie Sergeant) tenta saber que conversa Constantino (António Mello). teve com Pedrosa (Joaquim Horta) mas ele responde só que são coisas do passado. Quando Angélica (Mafalda Tavares) os vem servir, traz travessa com frango queimado, eles tentam reclamar mas Angélica é tão bruta e despachada que eles acabam por aceitar frango como está.
Magnólia (Francisca Ribeiro) entra esbaforida rumo a Sergei (Pedro Diogo) para lhe dizer que Violeta (Sofia Grillo) não está bem da cabeça e este responde-lhe sem sotaque, deixando Magnólia em choque.
Fernando, Rosa, Eduardo (André Nunes) e Dália (Inês Faria) cruzam-se na loja e ficam atrapalhados. Fernando esconde Rosa e questiona Dália sobre ela estar ali com Eduardo aquela hora. Ela responde que é por causa da dívida.
Magnólia questiona o pai que disfarça ter falado com sotaque português. Tenta dar a volta à situação e dizer que Magnólia também está louca como a mãe.
Íris continua a pressionar Constantino para que lhe conte o que sabe de Pedrosa. Este insiste que são coisas do passado.
A muito custo Dália inventa que Eduardo queria um novo televisor para surpreender Estrelícia e que não o pagou. De súbito Rosa tosse atrás do balcão e Dália fica desconfiada. Fernando tenta disfarçar que é um rato mas Rosa levanta-se e mostra-se. Dália questiona Rosa sobre o que ela está ali a fazer e se estava com Fernando. Fernando vira de novo a conversa para Dália dizendo que quando entrou com Eduardo a conversa parecia de namorados. Hortênsia entra a tempo de ouvir se Dália e Eduardo estão juntos.
Constantino e Íris estão sentados na esplanada e ele acabou de lhe contar o que sabe sobre Pedrosa. Íris não acredita que ele nunca lhe tenha contado algo tão grave como aquilo.
Hortênsia muito entusiasmada com namoro de Eduardo e Dália. Rosa diz que ele é tão bom partido que até é casado. Dália explode dizendo que ali ninguém é namorado de ninguém.
Constantino quer saber o que Íris está a planear para tirar proveito da situação de Pedrosa. Íris fala em voz baixa que vão fazer chantagem.
Dália põe um ponto final na discussão dizendo que Eduardo é só um cliente que veio tratar de pagamento aquela hora porque não pode antes. Eduardo e Rosa escapam-se o mais rápido possível.
Íris conta a Constantino que o vão chantagear para conseguir dinheiros públicos que irão servir em proveito deles próprios.
No dia seguinte, Tavares acorda no sofá surpreendido por ter sobrevivido à indisposição do dia anterior. Liga a Frésia para que André ou Jasmim lhe tragam algo de comer.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.