Neste episódio
Diogo, Leonor e Victor estão na rua dos Navegantes e falam sobre a expressão que o senhor que vive no primeiro andar fez quando lhe perguntaram se sabia quem é que morava no segundo andar. Os três continuam a subir a rua, a ver se encontram alguém que saiba quem é que mora naquele segundo andar.
Margarida parece melhor e diz ao marido que está disposta a frequentar um curso de desenvolvimento de auto-estima, porque Rute deu-lhe força para continuar, quando lhe disse que precisava dela. Manuel acaba por dizer que ele também precisa dela. Margarida chora, emocionada.
Filipa vai a casa de Diogo e diz-lhe que está confusa e que precisa de sentir se gosta dele. Os dois envolvem-se e no fim, Diogo acaba por lhe dizer que ela tem que se decidir. Filipa diz-lhe que se sente confusa e saí.
Eusébio pede a Isabel que não conte a ninguém que ele e os bombeiros andam a fazer buscas para encontrar Afonso e Piedade.
Eusébio e Nuno falam sobre a pista da mulher da pensão a quem Piedade e Afonso foram tentar alugar um quarto.
Eduardo e Mariana fazem as pazes. Eduardo diz-lhe que não aguenta estar chateado com ela e que se for preciso pede desculpa ao irmão e a Margarida pela atitude da filha.
Eusébio e Nuno vão a pensão onde estiveram Afonso e Piedade e perguntam a recepcionista se sabe de alguma coisa. A recepcionista diz que eles entregaram uma carta escrita pelo pai. Eusébio pede-lhe a carta para entregar à polícia.
Nuno e Eusébio procuram as crianças no parque mais próximo da pensão. Afonso e Piedade estão encostados a uma árvore e conversam sobre o que lhes vai acontecer quando eles regressarem a casa. Entretanto, Eusébio e Nuno ouvem um barulho, mas não vêem nada. Afonso tenta convencer Piedade a irem ter com Eusébio e Nuno, pois está com medo de ficar ali. Afonso acaba por chamar Eusébio e os dois abraçam-se emocionados. Nuno corre em direcção a Piedade que também está muito envergonhada por ter fugido de casa.
Duarte e Inês dizem a Bárbara e a Isabel que Eusébio e Nuno devem estar a chegar com os miúdos. Piedade e Afonso chegam. Isabel abraça o filho com emoção, dando, de seguida um beijo a Eusébio, deixando todos surpreendidos com a sua atitude.
Rute convida Margarida para ser sua madrinha de casamento. Margarida fica renitente, mas acaba por aceitar.
Filipa está mal disposta pela vida que tem e acaba por responder mal à mãe. Filipa diz-lhe que vai fazer a mala e sair de casa.
Luís vai a casa de Bárbara para ir buscar Piedade. Bárbara diz-lhe que já entregou ao advogado a carta que ele assinou a autorizar que Piedade se hospedasse num hotel e a fotocópia do BI dele. Os ânimos exaltam-se, Luís levanta a mão a Bárbara, mas esta enfrenta-o e ele acaba por ir embora.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.