Neste episódio
Isabel pergunta ao filho porque é que ele fugiu e pediu ao pai para ir viver com ele. Afonso diz-lhe que sente que só atrapalha, agora que ela quer arranjar um namorado. Isabel fica chocada.
Afonso diz a Isabel que fugiu de casa porque sentia que a atrapalhava quando ela estava com Eusébio. Isabel tenta demonstrar ao filho que ele é a pessoa mais importante da sua vida.
Rita apresenta Nelson a Margarida. Margarida fica contente por ver que a sobrinha está feliz.
Filipa chega a casa de Diogo e encontra Leonor. As duas cumprimentam-se com cinismo. Leonor sai. Filipa diz, insegura, que trouxe uma mala com roupa e que veio para tentar. Os dois beijam-se, apaixonadamente.
Thai diz a Sertório e a Lúcia que vai passar uns dias com Leonor para ajudá-la com Margarida, que está com uma crise.
Eduardo pergunta a Mariana porque é que Filipa saiu de casa. Mariana diz-lhe que Filipa estava farta de ser julgada por ela. Mariana sente-se culpada por não conseguir entender a filha, mas Eduardo tenta acalmá-la, dizendo-lhe que ela sempre foi uma boa mãe.
Isabel diz a Eusébio que ainda está a tentar encaixar a razão que levou o filho a fugir, mas assim que tenha percebido conta-lhe. Eusébio fica curioso. Isabel agradece-lhe, mais uma vez, ele ter salvo Afonso. Os dois acabam por se beijar.
Graça diz a Bárbara que Piedade e Zé Maria devem ficar com ela. Bárbara fica aliviada por saber que a ex-sogra está do seu lado.
Leonor conta ao avô que segundo treze navegantes é uma morada. Francisco lembra a neta que existem, certamente, mais ruas com o nome Rua dos Navegantes. Leonor pede ao avô para ir lá com ela. Francisco diz que só pode ir no dia seguinte.
Anita diz aos netos que eles têm de crescer, pois não podem continuar a agir sem pensar, só porque os pais estão separados e porque não estão a viver com a mãe. Os netos anuem.
Eduardo pede desculpa a Manuel e a Margarida por ter defendido a Filipa, quando esta não tinha razão. Eles aceitam o pedido de desculpas.
Luís diz a Sertório que quer sair do grupo, porque com o rapto do filho nem pôde recorrer à polícia. Porém, Sertório alerta-o que se sair do grupo, é um homem morto.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.