Neste episódio
Luís vai a casa de Bárbara e discute à frente dos filhos, afirmando que Bárbara acusa-o injustamente, mas esta faz-lhe frente e informa-lhe que sabe das suas idas ao casino e que não vai tolerar mais ameaças. Luís fica espantado e sai. Zé Maria e Piedade ficam sem perceber o que aconteceu enquanto Bárbara chora.
Olinda acusa Catarina de não ser uma boa amiga, pois prefere ir para o convento que ajudar a amiga Rute.
Olinda não se conforma com a ida da filha para o convento admitindo que preferia que tivesse existido uma tragédia para que ela ficasse. Eusébio ao ouvir as palavras da mãe critica-a severamente, pois considera um acto de egoísmo.
Rute desabafa com Margarida e Julieta que sente remorsos e vergonha por se ter recusado a casar. Mas elas confortam-na e dizem que foi a melhor opção que tomou, uma vez que ele não a amava.
Victor e Sertório procuram na casa dos navegantes por algo, até que numa gaveta Sertório encontra uma chave, deixando-o muito intrigado. Enquanto isso, Victor envia uma mensagem a Thai pedindo que revistem a roupa de Sertório pois descobriu algo. Mais tarde, Thai e Lúcia conseguem revistar o seu casaco, onde encontram uma chave e, fazem um molde num sabonete para poderem investigar.
Graça chora desoladamente por ter perdido todas as jóias que o filho penhorou. Bárbara tenta consola-la mas confessa que descobriu que Luís vai todos os dias jogar no casino, deixando Graça ainda mais desesperada.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.