Neste episódio
Diogo pede desculpas a Leonor. Leonor no meio da conversa dá-lhe um beijo. No entanto, Leonor está muito magoada e convida-o a sair da sua casa.
Bárbara recebe um telefonema de Luís, que lhe diz que Piedade desapareceu. Entretanto, Isabel recebe uma chamada e fica a saber que Afonso também desapareceu.
Zé Diogo pergunta a Julieta se sabe onde está Luzinha. Zé Diogo está preocupado e decide ir procurar Luzinha.
Rute e Mariana falam, entusiasmadas, sobre os preparativos do casamento.
Anita toma café com Aníbal, que sorri satisfeito por Francisco estar noutra mesa. Anita diz-lhe que está muito preocupada com Luzinha. Aníbal tenta tranquilizá-la.
Duarte diz a Isabel, a Bárbara e a Eusébio que a polícia já está em campo à procura de Afonso e Piedade. Isabel receia que o desaparecimento deles possa ter a ver com uma carta que recebeu há tempos, que ameaçava a vida do filho, se Duarte não deixasse um determinado caso.
Leonor pergunta a Maria se ela sabe como é que era a relação de Lúcia com António. Maria conta-lhe uma conversa que ouviu, quando Lúcia saiu do hospital e Sertório foi lá a casa visitá-la. Maria fala da revolta de Lúcia quando Sertório lhe disse que tinha sido ele arranjar o seu dador de coração. Leonor não percebe porque é que Lúcia não gostava dele e se casou com ele.
Diogo e Victor falam sobre a história dos quadros. Diogo diz-lhe que o Duarte viu os registos dos barcos e que não havia nenhum com o nome que eles queriam. Victor acha que não é por ali que vão descobrir alguma coisa.
Zé Diogo vai a procura de Luzinha no supermercado. Carlos e Olinda dizem que ainda não viram a Luzinha.
Filipa vai a casa de Diogo e diz-lhe que quer apenas saber se para continuar a conviver com ele, tem que continuar a cruzar-se com a Leonor ali em casa. Diogo fica sem saber o que responder.
Rute partilha com Catarina que está ansiosa por conhecer o primo e que o dia do seu casamento é dali a uma semana. Catarina fica feliz pela amiga.
Catarina diz ao Padre Valente que já tem a certeza que quer ser freira e que vai para o convento a seguir ao casamento de Rute, pois agora que a amiga se vai casar já não tem a sua companhia. Padre Valente fica na dúvida.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.