Neste episódio
Zé Diogo e Duarte falam da hipótese dos desaparecimentos de Luzinha, Afonso e Piedade terem a ver com o caso que estão a investigar. Porém, Zé Diogo acha que pode ser apenas coincidência.
Bárbara liga para a mãe e diz-lhe que a filha desapareceu. Anita vai para casa da filha. Inês acha que o desaparecimento de Piedade e de Afonso foi só para chamar atenção. Bárbara sente-se culpada por o advogado não ter feito mais nada em relação à custódia dos filhos.
César continua zangado com Olinda e diz-lhe que se alguma coisa correr mal no casamento deles é por causa do orgulho dela. Olinda fica chocada com as palavras do marido.
Rute diz ao avô que Tiago chega na Sexta-feira, antes do seu casamento, e que vai ficar num hotel. Carlos diz que isso seria uma desfeita e que vai arranjar um quarto para ele ficar.
Isabel conta a Mariana que fez uma coisa horrível para tentar que Duarte fosse viver com ela novamente, que escreveu uma carta onde dizia que se Duarte continuasse a investigar um caso quem sofria as consequências era o Afonso. Mariana aconselha a amiga a contar a verdade a Duarte.
Filipa chega ao lar e vê Nuno e Leonor. Filipa conta a Nuno que Leonor lhe deu dois estalos e se ele quer que ela continue a ir lá tem que despedi-la. Nuno diz para ela não ser criança.
Zé Diogo diz a Francisco que já apresentou queixa do desaparecimento de Luzinha.
Zé Diogo diz a Francisco e a Aníbal que continua sem saber nada sobre Luzinha. Entretanto, aparece Alice que lhes diz que Luzinha na noite anterior descobriu que eles foram sair. Aníbal acha que ela se calhar desapareceu para se vingar.
Duarte pressiona Isabel para ela procurar a carta. Isabel diz que teve uma branca e que não sabe onde está a carta. Porém, acaba por lhe contar a verdade, que foi ela quem escreveu a carta. Duarte nem quer acreditar que Isabel foi capaz de fazê-lo. Isabel chora, desesperada.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.