Neste episódio
Bárbara preocupada com Isabel, conta a Duarte que ela anda a beber álcool quando está sozinha para esquecer a dor de ter perdido Eusébio. Duarte pede-lhe para que fique atento para a poder ajudar.
Margarida comenta com Maria que teve muita pena de não ter almoçado com Manuel e que este, lhe disse que foi levar Lúcia a casa. Margarida acrescenta que gosta muito de Lúcia e que gostava de a convidar mais vezes para almoçar. Maria, disfarçadamente diz-lhe que Lúcia não é tão boa pessoa como Margarida pensa, mas esta não entendeu o que a sua empregada queria dizer.
Nuno desabafa com Francisco que gostava de ter uma relação com Thai, mas ela está muito marcada com o que passou com Victor e que por isso não é fácil. No entanto, Francisco aconselha-o a arriscar.
Leonor convida para jantar em sua casa Tiago, Thai e Nuno. Nuno quando chega, oferece duas caixas de bombons a Leonor e a Thai, mas a de Thai trazia um telegrama a dizer "boa sorte para amanhã". Thai sorri entusiasmada.
Sertório discute com Lúcia e obriga-a a fazer amor com ele. Lisete ouviu toda a discussão e tenta intervir inventando uma tarefa que ficou de fazer com Lúcia, mas Sertório diz-lhe para fazerem depois, pois agora estão ocupados e saem para o quarto. Lisete olha-os atormentada.
Leonor conversa com Maria e mais tarde diz-lhe que vai visitar Lúcia e Maria faz uma cara de desagrado deixando Leonor desconfiada.
Inês e Thai entrevistam Dr. Moita Flores sobre a pena de morte.
Sobre «Sentimentos»
Os desfiles e as festividades são conhecidos em todo o país e a cidade está em festa onde as famílias dos alunos vão enchendo as ruas de alegria e de cor.
As festas continuam, cheias de alegria...
Leonor, na sua adolescência, foi uma jovem marcada por uma inconfidência da sua prima Filipa. Teriam cerca de doze anos quando numa discussão própria da idade, a prima lhe teria dito a seguinte frase: «‑ Tu tens a mania que és esperta... mas fica sabendo que foste adoptada! Tu não és filha dos meus tios! Não és filha de quem pensas!»
Leonor nunca disse nada a ninguém do que ouvira naquela tarde dos seus doze anos. Nem nunca mais falou sobre o assunto com a prima. Nessa noite, depois do desfile, Leonor vai ter com os pais ao Hotel onde estes estão instalados. Durante o jantar, o pai, Manuel, enaltecendo o espectacular trabalho dela como estudante, e naquele dia da sua formatura, diz‑lhe que num dia tão importante como aquele em que se dá o passo final para se transformar de uma adolescente numa mulher adulta, Leonor pode pedir o que quiser. Tem direito a um pedido... Leonor olha para o pai, para a mãe, Margarida, e para o avô... Lembra‑se da verdade que a sua prima uns anos atrás lhe dissera, e de uma forma calma mas cheia de firmeza e determinação diz: «‑ Pai, eu quero conhecer a minha família verdadeira!»
A mãe abandona a mesa e o pai, aflito mas aconselhado por Francisco, revela a verdade à filha. Revela que ele é o pai dela e que a mãe verdadeira era uma mulher que ele conhecera em Macau e por quem se apaixonara. Macau era uma terra linda e propícia a paixões. Só que Laura tinha desaparecido e quando voltou, uns meses depois, trazia com ela uma menina recém‑nascida. Entregou‑a ao pai para que a trouxesse para Lisboa e sem mais explicações, desaparecera novamente.