Neste episódio
Paz pede a Margarida para convidar Mariana para vir lá jantar, para lhe mostrar o trabalho sobre o café. Rui recebe duas mensagens e Margarida pergunta se pode ver, uma vez que ele está ocupado. Rui finge que apanha um choque e pega no telemóvel. Diz que era do trabalho, mas Margarida fica desconfiada.
Mariana conta a José Diogo o que Jorge fez e ele mais uma vez tem de fingir que não sabe de nada, mas fica nervoso. Mariana percebe, mas José Diogo disfarça e revela que ficou sem sítio para morar. Mariana sugere que ele fique no turismo rural, mas José Diogo não gosta de Hector e por isso não vai ficar lá.
Jorge está ligeiramente embriagado e canta e dança. Jorge dirige-se para a cama, mas perde o sorriso quando vê o acordo pré-nupcial.
Benedita diz que deixou o acordo bem à vista e a esta hora Jorge já o deve ter visto. Benedita quer acreditar que Jorge vai aceitar, porque afinal de contas está mesmo apaixonado por Laura. Virgílio sorri sereno, porque sabe que Jorge vai ficar revoltado.
Jorge lê avidamente o acordo pré-nupcial entre ele e Laura. Lê que em caso de falecimento de Laura, Jorge não é herdeiro de nenhum dos seus bens. Jorge amassa ligeiramente os papéis na mão, furioso.
Jorge está furioso com o acordo pré-nupcial e pergunta a Virgílio se aquilo teve mão dele. Virgílio goza o prato e diz que não teve nada a ver com aquilo. Benedita assume que foi ela que tratou de tudo, mas não percebe o porquê de tanto incómodo, uma vez que aquilo é uma mera formalidade e Jorge vai casar por amor a Laura. Jorge fica possesso e Virgílio ri-se.
Mariana está entusiasmada com o projeto para a fábrica, pois quer contribuir de forma positiva para a vida de todas as pessoas envolvidas na produção de café. Mariana abraça José Diogo e os dois caem na cama. Depois ela diz que é tarde, mas convida-o para ficar no turismo rural. José Diogo mantém-se irredutível e ali não fica.
Irene avisa Laura para não casar com Jorge, pois ouviu-o a fazer planos para quando o palacete fosse seu. Laura fica intrigada e surpreendida.
Mónica calculou que José Diogo estivesse ali, no ginásio, e pergunta-lhe porque saiu de casa. Mónica diz que precisa da ajuda dele, pois o chefe da casa de jogo continua atrás dela. José Diogo diz-lhe que tem de se safar sozinha, pois já fez muito por ela e também tem os seus problemas. Tem de dedicar-se ao ginásio e proteger Mariana.
Mónica fica furiosa. Mónica acusa José Diogo de ter mudado completamente desde que reencontrou Mariana. Ele assume que está apaixonado e Mónica fica em choque. Ela pergunta-lhe se pensa casar e ter filhos e ele não confirma, nem desmente. Mónica fica furiosa e diz que os agiotas vão fazer-lhe mal. José Diogo não se comove e pede a Mónica para não ser manipuladora.
Jorge sai furioso do gabinete de Laura. José Diogo vai atrás dele. Margarida mete conversa com José Diogo, mas ele nem lhe responde.
José Diogo dá um soco a Jorge e avisa-o para se manter afastado de Mariana. Jorge ameaça chamar a segurança e José Diogo diz que terá todo o gosto em contar o motivo pelo qual lhe quer partir o focinho.
Mariana mostra a ideia que teve para ajudar os pequenos produtores. Virgílio olha para o projeto com desdém, mas disfarça e finge interesse.
Hector avisa Mónica que não pode falar com ele daquela forma, rude, mas ela continua muito irritada por todos gostarem de Mariana e não consegue perceber o que veem nela. Hector fica irritado, mas também se sente desafiado e beija Mónica. Mónica e Hector já estão envolvidos e ela atira-o para a cama, assumindo uma postura dominadora. Anita bate à porta e Hector fica aflito.
Virgílio apresenta o projeto da produção sustentável e Laura fica muito interessada. Jorge queixa-se por Laura ter recusado a sua proposta de negócio e agora estar disposta a fazer caridade. Mariana aparece e revela que aquele projeto foi ideia sua. Todos se olham em tensão.
Laura fica confusa por Mariana não ter apresentado o seu projeto e ter pedido a Virgílio para o fazer. Mariana sabia que Jorge não ia apoiar o projeto se fosse ela a apresentá-lo e Jorge não esconde que era o mais provável. Jorge sai intempestivo e Virgílio vai atrás dele. Mariana lembra a mãe que sempre se preocuparam com as pessoas e Laura promete analisar a proposta com atenção. Laura pergunta a Mariana se está bem, para além do que se passou ali e Mariana diz que depois falam.
José Diogo acha que Mariana devia ir embora de Vale do Rio, pois sente que ela não está segura ali. Mariana diz que tem estado tudo mais calmo e não percebe de onde vem aquela ideia agora. José Diogo acaba por se declarar e os dois beijam-se.
Virgílio fica apreensivo ao saber que Laura e Benedita não têm mais património para além do palacete e a fábrica. Virgílio acha impossível, uma vez que a fábrica rende milhões e pede à hacker para descobrir onde está esse dinheiro.
Jorge finge que está com dor de cabeça e pede a Benedita para lhe fazer um chá. Quando Benedita e Irene saem, Jorge pega no telemóvel de Benedita. Irene volta atrás para vir buscar o telemóvel de Benedita, mas Jorge diz-lhe que não está ali. Irene fica desconfiada. Jorge abre a aplicação das câmaras de vigilância e ouve Laura ao telemóvel. Fica com a ideia de que Laura tem mesmo outra pessoa.
Mariana leva José Diogo para o seu quarto e começa a despi-lo. O batimento cardíaco dos dois aumenta. Despem-se e beijam-se. Mariana confessa que é a primeira vez e José Diogo sente-se ainda pior por ela confiar tanto nele e ele não estar a ser totalmente verdadeiro. José Diogo diz que não é o momento e vai embora. Mariana fica arrasada.
Sobre «A Protegida»
No coração do interior alentejano, Mariana e José Diogo são duas crianças cujos contextos não podiam ser mais diferentes: ela é fruto de uma relação carinhosa; ele, órfão. Ela tem na família, um porto seguro para onde correr quando se magoa; ele só pode correr para ela. Cruzam-se por um inevitável querer do destino: ele está constantemente a fugir do orfanato que faz fronteira com o palacete da avó dela. Por muito que as regras os tentem separar, as duas crianças orbitam uma em torno da outra com uma força que ninguém consegue explicar ou parar. Complementam-se. José Diogo nunca conheceu um amor como aquele, tão incondicional. Mariana fá-lo rir, é carinhosa com ele, parecem falar uma língua só deles e, muitas vezes, têm a certeza de conseguir adivinhar os pensamentos do outro.
Seja qual for a matéria de que são feitas as almas, as de Mariana e José Diogo são a mesma.
Os dias que passam juntos voam, as horas separados arrastam-se. Os dois correm pelos campos de oliveiras de Vale do Rio, assustam-se no Forte da Graça em Elvas e imaginam o passado no Castelo. A terra que se dá a quem a ama é palco de um amor infantil, secreto e que marcará a vida de ambos para sempre. Benedita, a avó e matriarca da família de Mariana, é a primeira a perceber a conexão entre os dois. Envolve-os em carinho e em comida. À volta de Mariana e José Diogo há um constante cheiro a amor e receitas que têm como único objetivo colorir os dias das crianças, que se entorpecem num afeto com sabor à tradição alentejana.
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