Neste episódio
Mariana (Matilde Reymão) pergunta se viram JD (Pedro Sousa) ou sabem alguma coisa dele, pois não dormiu em casa, nem atende o telefone. Clarice (Fernanda Serrano) diz que deve ter esticado a festa com os irmãos. Irene (Sílvia Filipe) estranha que Clarice saiba que os irmãos dele faziam anos. Clarice diz que ouviu qualquer coisa. Mariana pergunta pela avó e Irene diz que saiu.
Benedita (Maria do Céu Guerra) exige saber onde está Laura (Alexandra Lencastre) ou vai fazer queixa à polícia. Jorge (Paulo Pires) diz que também não sabe dela e que foi ela que quis afastar-se de toda a gente, para recuperar da dor que sente. Benedita não acredita. Jorge afirma que Laura confia nele e lhe deu plenos poderes para gerir a fábrica na sua ausência. Benedita fica em choque.
JD chega a casa e encontra a mãe a encerar um móvel, mas não tem tempo de lhe perguntar nada porque Mariana aparece e queixa-se por ele não ter dormido em casa, nem ter avisado. Mariana apresenta JD a Clarice, mas ele mal consegue falar, tentando processar tudo o que está a acontecer.
Benedita não acredita que Laura tenha passado o seu poder na fábrica para as mãos de Jorge, mas ele insiste que ela ficou muito magoada com Benedita e Mariana e confia mais nele. Benedita exige saber onde Laura está e avisa que vai acabar por descobrir.
Clarice vai ter com JD ao WC e ele pergunta-lhe o que está a fazer ali em casa. Ela diz que está a trabalhar, mas JD não acredita que seja só trabalho e pergunta se foi Jorge que a mandou para fazer mal a Mariana. Clarice insiste que só precisa de ganhar dinheiro e lembra que JD não pode dizer nada do que sabe, pois também foi conivente com a mentira. Sofia (Catarina Rebelo) está a trabalhar quando Manuel (Duarte Gomes) chega com uma caixa de bombons e lhe pede desculpa. Sofia diz que os bombons não apagam as marcas nos seus braços. Anita (Marina Mota) vê-os e fica tensa. Anita chama Sofia para a afastar de Manuel.
Anita tem mais um lapso de memória e Hector (Christian Escuredo) acha melhor a mãe ir ao médico. Anita diz que não é preciso, mas talvez seja melhor Sofia dormir no seu quarto, para assegurar que tudo corre bem. Sofia concorda.
Margarida (Inês Herédia) entrega as folhas de pagamento a Virgílio (Diogo Morgado), pois os funcionários precisam de receber. Ele diz que não costuma ser ele a tratar disso. Jorge aparece e diz que depois trata. Margarida e Virgílio tentam mostrar-lhe a urgência, mas ele não parece muito preocupado e informa que agora é ele que toma todas as decisões na fábrica. Virgílio quer saber como Jorge conseguiu aquela procuração e ele relembra-o de que foi Virgílio que o contratou para seduzir Laura, logo só está a fazer o que ele lhe pediu. Virgílio avisa-o de que está a dar muito nas vistas, mas Jorge não parece importar-se e está orgulhoso das decisões que tem tomado. Virgílio fica preocupado.
Rosário fica incrédula ao ver Sofia, achou que nunca mais ia ver a filha. Sofia pergunta pelo pai e pelos irmãos. Rosário diz que o pai não está em casa e os gémeos estão na escola. Sofia percebe que o pai continua a bater na mãe, pois tem marcas de agressões. Sofia pergunta pela irmã e Rosário conta-lhe que se suicidou. Sofia fica destroçada e Rosário culpa-se pelo sucedido.
Clarice entra no quarto de Laura e ainda se surpreende com o tamanho do mesmo. Começa a limpá-lo, mas depois desiste, até porque não está lá ninguém. Clarice começa a escolher roupas que gosta e diz que agora são suas.
Clarice veste as roupas de Laura e começa a dar ordens para empregados imaginários. Benedita chama-a e ela volta a vestir a sua roupa à pressa, mas esquece-se de trocar de sapatos.
Benedita apresenta o detetive privado Ricardo a todos e pede a Clarice para o ajudar no que ele precisar. Clarice troca um olhar com Virgílio sem que ninguém repare. Ricardo explica que vai precisar de falar com todos para recolher algumas informações. Virgílio diz que precisa enviar uns emails e sai atrás de Clarice. Ricardo pergunta a Benedita quando foi a última vez que viu Laura.
Virgílio entra na casa de banho para perguntar a Clarice onde está Laura. Ela garante que não sabe e que só está a assistir à jogada de Jorge. Virgílio pergunta-lhe pelo ouro, mas Clarice diz que ainda não encontrou nada. Virgílio pede-lhe para ser mais discreta do que com os sapatos de Laura e aconselha-a a devolvê-los, antes que mais alguém repare.
Um funcionário entra na sala onde está a caixa com o dinheiro para o almoço de confraternização, certifica-se de que ninguém está a ver, guarda algum dinheiro no bolso e sai.
Sofia entra muito abalada, chora e diz que não quer morrer. Anita fica preocupada e pergunta-lhe o que se passou. Sofia diz que foi a casa e que o pai continua a bater na mãe. Sofia sente-se culpada por ter abandonado a família e conta que a irmã se suicidou por não aguentar viver naquele inferno. Anita consola Sofia e dá-lhe força.
Laura acorda muito debilitada e diz que tem sede. Como ninguém responde, Laura levanta-se para ir buscar água, mas está muito debilitada e tem de se apoiar. Olha para o telemóvel e vê que está desligado. Procura o carregador.
Clarice veste as roupas de Laura e começa a dar ordens para empregados imaginários. Benedita chama-a e ela volta a vestir a sua roupa à pressa, mas esquece-se de trocar de sapatos.
Benedita apresenta o detetive privado Ricardo a todos e pede a Clarice para o ajudar no que ele precisar. Clarice troca um olhar com Virgílio sem que ninguém repare. Ricardo explica que vai precisar de falar com todos para recolher algumas informações. Virgílio diz que precisa enviar uns emails e sai atrás de Clarice. Ricardo pergunta a Benedita quando foi a última vez que viu Laura.
Virgílio entra na casa de banho para perguntar a Clarice onde está Laura. Ela garante que não sabe e que só está a assistir à jogada de Jorge. Virgílio pergunta-lhe pelo ouro, mas Clarice diz que ainda não encontrou nada. Virgílio pede-lhe para ser mais discreta do que com os sapatos de Laura e aconselha-a a devolvê-los, antes que mais alguém repare.
Um funcionário entra na sala onde está a caixa com o dinheiro para o almoço de confraternização, certifica-se de que ninguém está a ver, guarda algum dinheiro no bolso e sai.
Sobre «A Protegida»
No coração do interior alentejano, Mariana e José Diogo são duas crianças cujos contextos não podiam ser mais diferentes: ela é fruto de uma relação carinhosa; ele, órfão. Ela tem na família, um porto seguro para onde correr quando se magoa; ele só pode correr para ela. Cruzam-se por um inevitável querer do destino: ele está constantemente a fugir do orfanato que faz fronteira com o palacete da avó dela. Por muito que as regras os tentem separar, as duas crianças orbitam uma em torno da outra com uma força que ninguém consegue explicar ou parar. Complementam-se. José Diogo nunca conheceu um amor como aquele, tão incondicional. Mariana fá-lo rir, é carinhosa com ele, parecem falar uma língua só deles e, muitas vezes, têm a certeza de conseguir adivinhar os pensamentos do outro.
Seja qual for a matéria de que são feitas as almas, as de Mariana e José Diogo são a mesma.
Os dias que passam juntos voam, as horas separados arrastam-se. Os dois correm pelos campos de oliveiras de Vale do Rio, assustam-se no Forte da Graça em Elvas e imaginam o passado no Castelo. A terra que se dá a quem a ama é palco de um amor infantil, secreto e que marcará a vida de ambos para sempre. Benedita, a avó e matriarca da família de Mariana, é a primeira a perceber a conexão entre os dois. Envolve-os em carinho e em comida. À volta de Mariana e José Diogo há um constante cheiro a amor e receitas que têm como único objetivo colorir os dias das crianças, que se entorpecem num afeto com sabor à tradição alentejana.
Saiba mais aqui sobre a Protegida.