Neste episódio
Zeca (Graciano Dias) mostra uns cabelos que conseguiu arrancar a Arnaldo (João Lagarto) e diz a Ema (Ana Varela) que o melhor é fazer o teste de ADN. Gisela (Carla Vasconcelos) entra no quarto com a caixa e Zeca desata a abri-la, para descobrir o que está lá dentro.
Rute (Ana Guiomar) mostra a Peter (Joaquim Nicolau), a foto que Diana (Matilde Reymão) tirou a Preto (Vítor Norte), na rua e ele fica passado.
Preto visita Arnaldo e conversam sobre como têm sido as suas vidas. Arnaldo fala sobre os diamantes e sobre o facto de Zeca ter descoberto ser seu filho.
Célia (Sofia Ribeiro) convida Madalena (Sofia Ribeiro) para ir a sua casa para conversarem e fica estupefacta ao vê-la.
Zeca encontra uma caixa com cartas e percebem que a carta é da verdadeira mãe de Zeca. Eça (Nuno Pardal) e Ulisses (Nuno Homem de Sá) chegam e apercebem-se de que algo se passa. Todos estão transtornados com o que acabaram de descobrir. Eça e Ulisses não estão a perceber nada e Zeca explica que o filho de quem Susana fala na carta, é ele.
Preto questiona-se sobre como é que Zeca terá descoberto que é filho de Arnaldo e coloca a hipótese de Susana ter voltado e de lhe ter contado.
Madalena ainda está boquiaberto por Célia ser igual a ela. Célia explica que lhe pediu para falar com ela, pois gostava de perceber melhor o passado dela com Raul (Sérgio Praia), já que ele lhe disse que Madalena voltou para Portugal para lhe arruinar a vida.
Eça e Ulisses não estão a perceber nada, mas Ema e Gisela informam que o pai de Zeca é Arnaldo.
Peter está irritado por Diana ter ido atrás de Preto. Rute conta-lhe que Maria Helena (Maria Emília Correia) também já sabe, pois estava lá na mesma altura que ela. Rute diz que vai falar com o irmão para confirmar que aquele homem é o mesmo homem com quem esteve preso.
Eça e Ulisses estão transtornados com a possibilidade de Zeca ser filho de Arnaldo. Este conta que vai tirar as dúvidas com um teste de ADN, pois arrancou-lhe uns cabelos quando se atirou a ele no bairro.
Arnaldo diz que a única prova é uma carta que ele tem guardada no cofre e Preto sugere que ele confirme, pois Zeca já deu provas de não ser burro. Arnaldo abre o cofre e não encontra a carta e fica furioso.
Madalena diz que não faz sentido que Raul ache que ela voltou para o chatear. Célia conta-lhe a teoria de Raul sobre Zeca e ela se terem unido para o tramar. Madalena afirma que não conhece Zeca e que não quer saber de Raul para nada. Madalena quer é saber porque é que ela e Célia são tão parecidas. Célia coloca a hipótese de serem gémeas.
Raul pede à rececionista para avisar Rita (Beatriz Barosa) de que quer falar com ela.
Arnaldo está furioso ao constatar que Zeca levou a carta do cofre e Preto alerta-o para a possibilidade de ter levado mais documentos comprometedores.
Salomé (Madalena Brandão) mostra a Filomena (Sofia Nicholson) a lista que conseguiu com nomes de mulheres que foram embora da editora devido ao assédio de Raul.
Célia está convencida de que a única explicação é serem irmãs gémeas, mas Madalena acha um disparate, pois nunca teve irmãos e não há casos de gémeos na família. Célia coloca-as a ambas em frente a um espelho e afirma que são iguais.
Filomena conta a Vanda (Fernanda Serrano) que tem uma lista com quatro nomes de mulheres assediadas por Raul. Vanda fica radiante e diz que Raul nem imagina o inferno em que ela vai transformar a sua vida.
Madalena fica nervosa com as evidências e avisa Célia de que Raul não presta e que devia deixá-lo. Célia está convencida de que Raul está apaixonado por ela. Madalena conta-lhe que ele lhe disse que nunca a esqueceu e que ainda era apaixonado por ela.
Ainda estão todos incrédulos com a possibilidade de Zeca ser filho de Arnaldo. Zeca diz que tem de fazer um teste para descobrir, mas espera que tudo não passe de uma grande confusão. Ulisses começa a pensar que se calhar até era bom Zeca ser filho de Arnaldo.
Raul confronta Rita com o facto de ter ido meter na cabeça de Célia que só está com ela porque é igual a Madalena. Rita enfrenta-o e pergunta-lhe se é mentira
Sobre «Amar Demais»
Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.
Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.
Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.
Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.
Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.
Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.
O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.
Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI