EP 25 «Achas que eu era capaz de dar um tiro a alguém?»

Em «Amar Demais», Ema (Ana Varela) conta a Vanda (Fernanda Serrano) que Zeca (Graciano Dias) foi baleado e a mãe de Luís (Diogo Branco) fica radiante com a novidade. A mulher de Raul (Sérgio Praia) fica estupefacta e questiona se a amiga está envolvida no golpe que o atingiu.

Seg, 12 out 2020 21:45 TVI

Neste episódio

Ema (Ana Varela) continua a chorar, pega na fotografia dela e de Zeca (Graciano Dias), lembra-se das palavras de Vanda (Fernanda Serrano) sobre o assassino do marido estar a trabalhar na editora e liga-lhe para se encontrar com ela.

Joana (Catarina Rebelo) sugere ficarem em casa de Ema, por ser mais espaçosa, mas Célia (Sofia Ribeiro) reage mal e fica furiosa porque percebe que Joana lhe ligou.

Zeca está de olhos fechados, entubado e com um ombro ligado. Eça (Nuno Pardal) chora e culpa-se pelo que aconteceu a Zeca, porque o dinheiro não serve de nada em situações como aquela.

Ema chega com cara de quem viu um fantasma e pergunta a Vanda como se chama o assassino do marido dela. Vanda diz o nome de Zeca. Ema reage como se tivesse levado um murro na barriga.

Ema explica que queria saber o nome do assassino, pois soube que um funcionário da editora foi hospitalizado e que, agora, tem a certeza de que são a mesma pessoa. Vanda fica feliz com a notícia e Ema pergunta-lhe se ela teve alguma coisa a ver com aquilo.

Diana (Matilde Reymão) diz que não tem ciúmes de Joana, mas que acha estranho que ela tenha viajado dos Açores para o ver. Fred (Filipe Matos) responde que são apenas amigos.

Célia está furiosa por Joana ter ligado a Ema. A jovem não percebe a implicância da mãe e pergunta-lhe que mal é que Ema lhe fez.

Ulisses (Nuno Homem de Sá) e Eça decidem ir-se embora, porque já fizeram o que podiam e estar ali só aumenta a ansiedade.

Santos Costa (Ricardo Castro) despede-se de Gisela (Carla Vasconcelos) e, fascinado, pergunta se há alguma coisa que possa fazer por ela. Gisela só se lembra de falar em comida. Rita (Beatriz Barosa) pergunta se fazem ideia de quem alvejou Zeca (Graciano Dias), mas ninguém sabe.

Salomé (Madalena Brandão) entra no quarto e dá força a Zeca para ficar bom, declarando-se. Salomé diz que não teve tempo de lhe dizer como ele é importante para ela e que gostou logo dele quando o viu.

Peter (Joaquim Nicolau) liga ao homem a quem encomendou a morte de Zeca e exige o dinheiro de volta, porque o alvo não foi abatido.

Vanda abraça Ema, eufórica com a notícia de Zeca ter levado um tiro e de estar no hospital.

A enfermeira informa que não há nada que possam fazer por Zeca, não esconde que o estado dele é delicado e que as próximas horas vão ser decisivas.

Joana não admite que a mãe a proíba de se dar com Ema e sai do restaurante, irritada, com Célia a ir atrás dela.

Santos Costa encontra um casaco esquecido. Gisela vem ao seu encontro, trocam piadas e Emília (Dina Félix da Costa) percebe o clima entre eles.

Rita apanha Salomé a fazer festinhas a Zeca e repreende-a. Salomé diz que não estava a fazer nada de mal e agarra-se a Rita a chorar.

Vanda e Luís (Diogo Branco) abrem uma garrafa de champanhe e festejam o facto de Zeca estar no hospital. Ema fica incomodada e diz que tem de ir embora.

Peter está determinado a acabar com Zeca. Raul sugere arranjarem alguém que leve com as culpas, e sugere que seja Vanda.

Ema sai do instituto, muito perturbada. Evelina (Susana Arrais) estranha vê-la assim e recorda-se de que leu algo sobre uma Ema no livro de Zeca, questionando-se se será a mesma.

Peter está entusiasmado com a ideia de Raul e explica que assim se livra de dois problemas. Peter aconselha-o a fazer o donativo, para ter a melhor relação com o instituto, de modo a que não desconfiem dele.

Luís não consegue pensar na possibilidade de a mãe ter mandado matar Zeca. Ela garante que não o fez e proíbe-o de repetir aquilo.

Eça e Ulisses chegam a casa e agradecem a Fanã (Salvador Nery) por ter tomado conta de Conceição (Estrela Noveias). Eça continua a achar que os diamantes atraem a morte e que o dinheiro não serve de nada no estado em que Zeca está. Joana e Célia encontram Eça e Ulisses e apresentam-se.

Evelina entra em casa, corre para o manuscrito de Zeca e procura o sítio onde viu escrito o nome de Ema.

Santos Costa pede uma cópia do livro de Zeca, porque ficou ainda mais curioso com aquela história e pergunta a Rita se desconfia de alguém.

Carolina (Joana Manuel) está em pânico por ter acabado o café. Antonieta (Lia Gama) sugere aceitarem o convite de Maria Helena (Maria Emília Correia) para passarem uns tempos em casa dela. Carolina acha que se alguém desconfiar da real situação delas, será um escândalo.

Emília está a chegar ao bairro com as irmãs e com Filomena (Sofia Nicholson). Nesse momento, David (Jorge Albuquerque) vê-a e chama-a. Rute (Ana Guiomar) pica Emília e diz-lhe que é desta que David a apanha. David olha Mi, de alto a baixo, e repara que ela está diferente.

Rita e Santos Costa conversam sobre os possíveis suspeitos e acham que pode ter sido o verdadeiro assassino ou a viúva. Santos Costa está cada vez mais entusiasmado com aquela história e não tem dúvidas de que o livro vai ser um sucesso.

Ema está deitada na cama a chorar. Maria Helena pergunta-lhe o que se passa, mas Ema diz que não consegue falar.

Emília (Dina Félix da Costa), atrapalhada, diz que evita ir produzida para o bairro. David (Jorge Albuquerque) elogia a sensibilidade dela.

Evelina (Susana Arrais) encontra a passagem em que Zeca (Graciano Dias) fala de Ema (Ana Varela) e questiona-se se será mesmo a mulher de Raul (Sérgio Praia).


Sobre «Amar Demais»

Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.

Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.

Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.

Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.

Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.

Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.

O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.

 

Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI
 

Ficha Técnica

Título Original: «Achas que eu era capaz de dar um tiro a alguém?»
Categoria: Novela nacional
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