Neste episódio
Estela (Isabel Figueira) recebe uma chamada de Célia (Sofia Ribeiro), que lhe confirma que Ema (Ana Varela) está desconfiada que de que Joana (Catarina Rebelo) seja filha dela. Estela acha melhor Célia sair lá de casa e voltarem para o Faial, mas Célia está cada vez mais convencida de que está no sítio certo.
Arnaldo (João Lagarto) fica surpreendido com a proposta de Filomena (Sofia Nicholson): ela ajuda-o a expulsar os moradores do bairro e, em troca, exige um apartamento. O tio de Zeca tenta negociar, mas Filomena mostra-se irredutível.
Vanda (Fernanda Serrano) acha que Ema está a menosprezar o que uma mãe é capaz de fazer por uma filha e pede-lhe para ter cuidado.
Antonieta (Lia Gama) acha que Carolina (Joana Manuel) deve informar Zeca (Graciano Dias) das intrigas de Gabriel (Ricardo Carriço), mas Carolina nega, pois não quer passar por intrometida.
Arnaldo afirma que tem todo o interesse em ter alguém infiltrado no bairro e dá dinheiro a Filomena para o ir mantendo informado.
Peter (Joaquim Nicolau) está incrédulo por Rute (Ana Guiomar) querer jogar Monopólio, para testar as suas capacidades para o negócio e diz que nasceu para ser rica. Peter começa a ficar picado, pois é muito competitivo.
Gisela (Carla Vasconcelos) acha que se Emília (Dina Félix da Costa) quisesse contar a verdade a David (Jorge Albuquerque) já o tinha feito. Ela confessa que tem medo de o perder, porque gosta mesmo dele.
Fanã (Salvador Nery) pergunta se sabem que emprego misterioso é que Rute arranjou. Constança (Filipa Pinto) diz-lhe que ele não tem nada a ver com isso, pois já não namoram.
David põe Maria Helena (Maria Emília Correia) a par das novidades sobre a mudança de ideias de Raul (Sérgio Praia), em relação à editora. Maria Helena sugere que ele e Carolina (Joana Manuel) se aliem para ficarem com mais poder do que Raul.
Célia lembra Joana de que não é nenhuma dondoca e coloca-a a trabalhar. Joana conta o que se passou com Vanda (Fernanda Serrano) e Célia não gosta.
Fanã conta a Sandro (Miguel Bogalho) que desconfia de que Rute lhe está a mentir, porque contou que ia trabalhar para uma casa de férias, mas seguiu-a e ela está num prédio em Lisboa. Fanã quer lá voltar e decide levar um drone.
Raul percebe que Ema está incomodada por ter falado de Zeca, e tenta saber mais sobre a relação deles. Ema não quer falar do passado. Raul diz-lhe que quer ajudá-la a lidar com aquela dor. Raul pergunta a Ema porque escolheu o nome José Carlos para o filho e ela diz que tinha um tio com esse nome e ele fica a remoer naquilo.
Gabriel (Ricardo Carriço) pede para descobrir de onde surgiu o dinheiro de Zeca. Hélder conta-lhe que Zeca esteve preso e o ministro pede-lhe para arranjar um documento que comprove isso.
Peter compra um terreno no Monopólio, festeja como se fosse uma criança e admite que se está a divertir muito.
Raul liga a Peter e conta-lhe as suas suspeitas sobre Zeca e Ema terem tido uma relação no passado.
Santos Costa (Ricardo Castro) fica surpreendido por Raul ter mudado de ideias e lembra-se de que aquilo pode ter a ver com o facto de Raul ter descoberto que Rita (Beatriz Barosa) é sua filha e prepara-se para explicar isso a David e a Maria Helena.
Gabriel chega para falar com Emília, mas Zeca diz que, na verdade, é ele quem quer falar com Gabriel. Este fica surpreendido por ver Zeca e aproveita para o confrontar com o facto de estar prestes a casar com Carolina, e de ela achar que ele é multimilionário.
Sobre «Amar Demais»
Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.
Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.
Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.
Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.
Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.
Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.
O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.
Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI