André Carvalho Ramos olha para a semana e, com Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos, analisa a situação política. Vai fazê-lo ao sábado e ao domingo, dias que nos permitem ter mais tempo para aprofundar a atualidade.
Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos analisam os cenários para o Orçamento do Estado para 2025, após o ministro das Finanças, em entrevista, ter admitido a possibilidade de eleições antecipadas. Pedro Costa considera que não é “nada prudente” a posição do Governo. “Miranda Sarmento sempre foi um ministro de vincado traço político, admito que de pouca habilidade”, reage, acrescentando que a mensagem que fica do executivo é de que o trabalho na especialidade poderá “forçar” a ida antecipada às urnas, perante a “margem muito curta”.
Francisco Rodrigues dos Santos concorda que, apesar de conhecedor das questões económicas e financeiras, Miranda Sarmento “não parece uma pessoa propriamente hábil” nas suas competências políticas. Rodrigues dos Santos classifica este processo de negociação como uma “sessão de psicodrama”, “porque toda a gente já percebeu que vai ser aprovado”. “A desculpa estafada de que são as medidas da oposição que estão a desequilibrar o impacto orçamental não me parece justo”, reitera. E insiste: “é necessário que haja cedências à escala do número de resultados que faltam para aprovar”.
André Carvalho Ramos olha para a semana e, com Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos, analisa a situação política. Vai fazê-lo ao sábado e ao domingo, dias que nos permitem ter mais tempo para aprofundar a atualidade.