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O advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, considerou a condenação do seu cliente a seis anos e três meses de prisão no processo EDP "duplamente injusta", por "desconsiderar tudo o que se passou ao longo de meses no tribunal" em termos de prova, e por "punir alguém que já não existe", referindo-se à doença de Alzheimer do ex-banqueiro.
Francisco Proença de Carvalho, que defendeu que a condenação do seu cliente deveria ter sido com pena suspensa devido à sua condição, anunciou ainda que vai recorrer da decisão.
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