Espaço privilegiado para o confronto de ideias e para o comentário. Da troca de opiniões resultam abordagens distintas sobre um tema. Para além do debate, as entrevistas e as vozes dos protagonistas da atualidade preenchem este espaço informativo.
A opinião é de Miguel Prudêncio, imunologista do Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa. O especialista sublinha que, até agora, "não há, neste momento, nenhum dado que nos permita dizer que há um nexo de causalidade com a vacina, como também não podemos dizer que há um nexo de causalidade com a infeção por SARS-CoV-2, que a criança também tinha".
Miguel Prudêncio acrescenta que a morte da criança de seis anos no Hospital de Santa Maria "tem de ser investigada", mas cita os números globais da vacinação nesta faixa etária para afirmar que "não é provável que [esta morte] tenha uma relação com a vacina". Em 8,7 milhões de doses administradas nos Estados Unidos, duas crianças "que tinham um conjunto de fragilidades muito grande" morreram. O relatório norte-americano que analisou as mortes não encontrou uma relação causal com a vacina.
"Não julgo que haja razão para os pais ficarem preocupados", conclui Miguel Prudêncio. Em Portugal, houve dois casos registados de miocardites em crianças associados com a vacina e nos dois casos as crianças recuperaram "sem quaisquer sequelas".
Prudêncio lembra ainda que o risco de miocardite é maior em caso de infeção por covid-19 do que em resultado da vacinação.
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