Espaço privilegiado para o confronto de ideias e para o comentário. Da troca de opiniões resultam abordagens distintas sobre um tema. Para além do debate, as entrevistas e as vozes dos protagonistas da atualidade preenchem este espaço informativo.
A economista Manuela Ferreira Leite considera que, ao mudar as regras dos certificados de aforro, o Estado agiu de forma "rigorosamente igual à dos bancos" - e não deveria tê-lo feito. "Esta polémica surgiu pelo facto de ter uma havido uma fuga de poupanças para os certificados de aforro, considerando que os bancos dão taxas de juro muito baixas", explicou a comentadora da CNN Portugal. "Os bancos tiveram uma reação racional para eles, ou seja, dizem que só aumentarão as taxas de juro caso tenham procura para concessão de crédito, porque é esse o negócio deles. Os bancos não precisam dessas poupanças. Têm os depósitos que são cerca de duas vezes superiores aos créditos que concedem. E, portanto, não aumentarão as taxas de juros para captar depósitos de que não necessitam." Mas, diz Ferreira Leite, "um governo não pode pensar nos mesmos termos que uma empresa privada. Tem outro tipo de obrigações, que os bancos não têm, que incluem dar sinais ao mercado e à população de determinado tipo de comportamentos que quer dos seus contribuintes".
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