Trump tem uma "visão mais realista" sobre a força da Ucrânia. Mas para a paz vão ser pedidos "sacrifícios" a todos

Agostinho Costa, Diana Soller e Jorge Botelho Moniz avaliam a posição de Donald Trump em relação à Ucrânia. “A administração Trump tem uma visão mais realista de que é efetivamente um contrassenso procurar lançar um país como a Ucrânia contra outro que tem cinco vezes mais população”, atira Agostinho Costa, especialista em assuntos de segurança.

Diana Soller, comentadora da CNN Portugal, analisa depois as declarações do secretário-geral da NATO, que defendeu a necessidade de a aliança mudar a sua mentalidade de guerra. A especialista vinca como o pilar europeu da NATO está fragilizado, com a crença de que “a guerra no continente europeu” “se tinha tornado obsoleta e não ia voltar a acontecer”.

Jorge Botelho Moniz, comentador da CNN Portugal, concorda que Kiev e Moscovo terão de ter um papel determinante nas negociações de paz. O comentador recorda que o presidente húngaro tentou “fazer de Menino Jesus” “acenando com um plano de paz para a Ucrânia”. Jorge Botelho Moniz acredita que o líder da NATO está a “assustar-nos a todos, dizendo que não há condições para mantermos a Europa segura hoje e mais à frente se mantivermos o nível de investimento” – ou seja, sem pedir “sacrifícios” a todos.