EP 537 Elisabete dá uma desanda a Paulinho

Episódio 537.

Qui, 2 fev 2023 22:00 TVI

Neste episódio

Vuitton (Beatriz Costa) pensa em estratégias para fazer com que Aves (Hugo Sousa) se desinteresse por ela. Carlos (Rodrigo Paganelli) não acha justo que ela faça isso e diz-lhe que devia dizer a verdade, mas Vuitton decide começar a vestir-se à velha e usar um penteado diferente para que Aves perca o interesse nela. Carlos não acha nada boa ideia. 

Tomé disfarça e diz que tem um mealheiro cheio de moedas. Aida estranha, pois nunca o viu e também não percebe como é que com um mealheiro ele pode estar rico. Tomé dá as suas justificações e pede a Aida para não se preocupar com isso e escolher o melhor. Aida quer ir a Cascais e começa a falar como as pessoas de lá. 

Elisabete dá uma desanda em Paulo pela forma como ele falou com Jaime e manda-o sair dali. Jaime pergunta se eles são namorados. Elisabete diz que não, mas Paulo diz que são quase e Elisabete volta a ralhar com ele. Paulo fica sentido e vai para uma mesa conforme Elisabete sugeriu. Depois tem uma ideia e sai a correr do café. 

Bino (Pedro Alves) conta a Fernando (Manuel Marques) que El Cacto vai colaborar com as autoridades para recuperarem a droga e o dinheiro desaparecido. Fernando fica cheio de medo e desmaia. Carlos (Rodrigo Paganelli) vai ver o que se passa e estranha ver Fernando estendido no chão. Bino disfarça e diz que ele resolveu dormir uma sesta, mas Carlos fica desconfiado. Fernando começa a vir a si e fala em El Cacto. Carlos fica intrigado. 

Corcovada (Maria do Céu Guerra) foi à mercearia para ver António (Luís Simões) e pergunta-lhe como está a correr o negócio. António revela que tem tido muitos problemas e Corcovada fica preocupada. Nisto surge Ivone (Maria Emília Correia) que fica muto feliz por ver Corcovada. Ivone conta que está de volta, mas continua a achar a aldeia uma pasmaceira. Corcovada diz-lhe que ainda vai mudar de ideias. 

Fátima (Marta Andrino) desabafa com Elisabete (Ana Marta Contente) sobre as dificuldades que têm tido para abrir o negócio. Elisabete diz que é normal e que nenhum negócio começa sem dar trabalho. Paulo aparece com materiais de construção e Elisabete e Fátima questionam-se sobre o que irá ele fazer. Fátima diz que não tem paciência para ele e Elisabete vai ver o que se passa. 

Bino e Carlos ajudam Fernando a levantar-se. Bino disfarça e diz que já chega de dormir, mas Carlos não está nada convencido e acha melhor chamar um médico. Fernando lá acorda e Carlos pergunta-lhe quem é El Cato. Fernando fica em pânico e volta a desmaiar. O pai de Carlos acha melhor deixarem-no descansar e leva Carlos dali. Bino vai acudir Fernando, mas ele volta a desmaiar quando percebe o perigo que corre.

Paulo já montou o seu guichet e observa a obra, orgulhoso. Elisabete e Fátima avisam-no que ele não pode ter aquilo ali, mas Paulo não faz caso e diz que agora vai deixar de entregar cartas e que as pessoas é que têm de ir ali levantá-las. Fátima e Elisabete preveem problemas com Tomé.

Manuela (Inês Herédia) já contou ao Sôtor (José Carlos Pereira) a história do Padre (Carlos M. Cunha) e acha que era bom o Sôtor estar na aldeia amanhã, pois acha que o Padre vai revelar a verdade a toda a gente e é provável que alguém se sinta mal. 

Isidro informa Osório (João Maria Pinto) que já tratou de tudo e que amanhã toda a aldeia vai comparecer na igreja, para que ele possa contar a verdade a todos ao mesmo tempo. Osório pergunta-lhe o que está a pensar fazer depois, mas Isidro ainda não tem uma resposta. Isidro fica angustiado com a pergunta de Osório. Este percebe e mostra-se solidário com Isidro. Osório promete estar do lado dele, aconteça o que acontecer. 

Tomé (Pedro Teixeira) entra no café e vê logo a construção de Paulo. Tomé pergunta a Elisabete o que é aquilo e ela diz-lhe para ir ele falar com Paulo, já que não faz mais nada. Tomé não gosta da forma como a filha fala com ele, mas lá vai. Tomé questiona Paulo, mas ele manda vir com Tomé por se referir ao seu guichet, como um balcão. 

O Sôtor ainda tem dificuldade em acreditar que aquela história do Padre seja verdade, mas Manuela garante que é mesmo e que por isso devia estar presente amanhã na igreja, quando a história se tornar oficial, porque é provável que muita gente se sinta mal. 

Fernando já está mais recuperado e Bino diz-lhe que deviam era torrar o dinheiro todo, para não haver provas. Fernando fica confuso e pergunta como vão fazer isso sem dar nas vistas. Bino diz que podem comprar coisas de pobres ou comprar coisas boas, mas disfarçarem-nas de coisas pobres. Fernando não percebe a lógica. 


Sobre «Festa é festa»

«Festa é Festa» conta a história de uma aldeia, que este ano prepara a maior e melhor festa da aldeia de sempre. Isto porque é o ano em que a maior benemérita/mecenas (D. Corcovada) dessa mesma aldeia cumpre o seu centenário.

Todos querem fazer um brilharete neste festejo, com vista à herança da idosa, não se poupando a esforços (tal como fazem há mais de vinte anos, mas a idosa não há maneira de se finar...), nomeadamente Albino, o figurão da aldeia, que é, nada mais, nada menos, que o Presidente da Junta. Presidente esse que é também o Presidente da Comissão de Festas. E o Presidente da Casa do Povo. E do Clube de Hóquei em Patins. E coveiro. E tudo, basicamente. Um pavão, que se acha o Marcelo da Aldeia. 

Assim, a festa que, supostamente, seria um motivo de concórdia entre toda a população, vai ser tudo menos isso, começando pela sua organização. Isto porque Tomé (dono do café da aldeia e o “Correio da Manhã” de serviço no que toca a coscuvilhices), o grande rival de Albino desde sempre, vai disputar com ele a presidência da comissão de festas, visto o ano passado competir-lhe a ele, mas a festa não se ter realizado por causa da pandemia. Só que Albino jamais lhe dará essa missão num ano tão simbólico, que pode ser o último de Corcovada. Mas, também, porque cedo recebem na aldeia a notícia de que a TVI vai transmitir a festa em direto. E é aqui que toda a aldeia vai querer dar o seu melhor, defendendo cada um dos intervenientes os seus interesses, mesmo que isso colida de frente com os dos outros. 

Também com vista na herança da idosa, em Lisboa, o neto falido da mesma (um “tio” lisboeta, meio pedante) tem o plano de enviar a sua filha (bisneta da idosa) para a aldeia, no sentido de conquistar e construir uma relação com a idosa, mas com a desculpa da filha ir “curar-se” de um enorme desgosto amoroso que acabou de ter, visto o namorado tê-la trocado pela sua melhor amiga. 

E eis que, quando uma jovem lisboeta, altamente cosmopolita e tecnológica... e queque, cai contrariada naquilo que considera um fim-de-mundo, nomeadamente por não ter shoppings, lifestyle e 4G só de vez em quando... 

Tem tudo para correr mal, não fosse a meio do processo encantar-se por um jovem aldeão, que pouco ou nada conhece fora daquela aldeia. Ou seja, duas pessoas de dois mundos completamente diferentes e antagónicos. Este jovem é filho de Albino, mas a antítese do pai. É um rapaz simplório, acólito, trabalhador, mas com uma falta de jeito (e experiência) gritante com as mulheres. Todavia, irá desde cedo sentir o seu coração a palpitar por Ana Carolina. 

Contudo, a chegada de uma família de emigrantes “filhos da terra”, vai agitar, não só a aldeia, como também o coração destes dois jovens, já que dessa família fazem parte os jovens irmãos gémeos, falsos, Louis e Vuitton, um rapaz e uma rapariga que irão despertar paixões em Ana Carolina e Carlos, respetivamente, criando dois triângulos amorosos tão surpreendentes, como inesperados. 

Inesperados serão também os acontecimentos que se sucederão nesta aldeia, cujos habitantes teimam em fazer de cada dia uma “aventura” diferente, com peripécias e conflitos, que parecem não ter fim. 

De forma humorada, pretende-se com Festa é Festa fazer um retrato do Portugal real, das raízes e cultura do seu povo, ficcionando temas do dia-a-dia da vida das pessoas, num universo tão português, como é a aldeia e o seu evento maior: a festa. 

E é assim, que esta aldeia tão portuguesa verá retratada, de uma forma totalmente abrangente e transversal, todos os temas das sociedades atuais, personalizado em pessoas que “se não existissem, tinham de ser inventadas”. 
Foi o caso...

Elenco: Maria do Céu Guerra, Pedro Teixeira, Ana Guiomar, Pedro Alves, Ana Brito e Cunha, Sílvia Rizzo, Maria Rueff, Manuel Marques, Inês Herédia, Aldo Lima, Carlos M. Cunha e muitos mais.

 

Produção 
Ana Antunes
Realização
António Borges Correia
Nuno Franco 
Rodrigo Duvens Pinto
Pedro Brandão
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Luís Mendes
Direção de Produção
Pedro Miranda
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Direção Artística
Hugo de Sousa
Direção de Conteúdos e Produção
Gabriela Sobral
Direção de Entretenimento e Ficção TVI
João Patrício, Lurdes Guerreiro, André Manso
Diretora de Entretenimento e Ficção TVI
Cristina Ferreira
Diretor Geral TVI
Hugo Andrade
Uma Produção Plural para a TVI
 

Ficha Técnica

Título Original: Elisabete dá uma desanda a Paulinho
Categoria: Novela nacional
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