“As nossas fronteiras estão seguras” e ataque “não representa a comunidade afegã, muito menos a comunidade muçulmana”

1 abr 2023

Hugo Costeira, presidente do Observatório de Segurança, rejeita que o ataque que aconteceu esta semana no Centro Ismaili, em Lisboa, seja resultado da falta de controlo nas fronteiras. “Efetivamente, temos um refugiado afegão, temos um surto psicótico, temos um duplo homicício mas não temos qualwuer indício de terrorismo nem nada que se pareça com fundamentlaismo islamico”, diz.

“As nossas fronteiras estão seguras”, afirma no Fontes Bem Informadas, com Paulo Magalhães.

Sobre o mesmo episódio que marcou esta semana e sobre a resposta política ao ataque, André Costa Jorge, do Serviço Jesuíta aos Refugiados e da Plataforma de Apoio aos Refugiados, considera que “na generalidade não houve um aproveitamento político”, pois “a grande maioria dos partidos políticos teve uma posição bastante racional”.

No entanto, realça que “é importante frisar que se tratou de um ato isolado”, embora reconheça que se tratou de um “crime hediondo, que causou vítimas inocentes. 

“Este caso não representa nem sequer a comunidade afegã, o sentimento da comunidade afegã, muito menos a comunidade muçulmana residente em Portugal”, vinca.

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