Israel mata 18 palestinianos em Jenin. Enviado de Trump diz que "Israel tem direito bíblico à Cisjordânia"

O segundo dia da operação militar de Israel na Cisjordânia ocupada saldava-se, até ao início da noite de quarta-feira, em 18 palestinianos mortos. Telavive aperta o cerco aos habitantes do território, o que se faz sentir também nos postos de controlo, onde uma palestiniana morreu com um ataque cardíaco.

O Governo israelita diz que os ataques a Jenin servem para impedir o desenvolvimento de atividades terroristas, mas o Governador palestiniano da região diz que os ataques são mais uma invasão israelita. Na Faixa de Gaza, começaram a chegar os primeiros camiões com ajuda humanitária, não sem vários atropelos, com centenas de pessoas a correrem atrás dos veículos, à procura de alimentos e outros bens de primeira necessidade.

Esta quarta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas mostrou-se também preocupado com a situação em Gaza. António Guterres disse ainda temer que Israel tencione anexar a Cisjordânia. Horas antes. Steven Witkoff, nomeado por Donald Trump como enviado especial para o Médio Oriente, disse que Israel "tem o direito bíblico a ocupar a Cisjordânia."