21 jul 2022
Caiu o governo de unidade nacional que durante 17 meses garantiu a estabilidade de Itália. A situação política atual revelou-se insustentável para Mario Draghi e nem os apelos de Emmanuel Macron e Ursula von der Leyen demoveram o primeiro-ministro demissionário, que no espaço de uma semana pediu duas vezes para deixar o cargo.
A 14 de Julho, quis sair, depois de um dos partidos parceiros ter recusado votar uma proposta de lei acompanhada de um voto de confiança. A demissão foi rejeitada pelo Presidente.
Disposto a continuar na liderança do governo viu os três partidos parceiros boicotarem a votação.
Sem o apoio do Força Itália de Silvio Berlusconi, do Liga de Matteo Salvini e do Movimento 5 Estrelas de Giuseppe Conte, apenas voltou esta quinta-feira ao senado para encerrar o processo parlamentar.
A atual legislatura devia terminar em 2023, mas os italianos voltam às urnas já no próximo dia 25 de Setembro.
Sergio Mattarella assegura que até essa data, este governo de transição vai responder a emergências relacionadas com a covid-19, a guerra na Ucrânia, a inflação e o custo da energia.