Claes Dohlman criou uma córnea artificial e Gerritt Melles desenvolveu novas técnicas de cirurgia. Os dois investigadores venceram o Prémio Champalimaud de Visão deste ano

15 set 2022

A edição deste ano do Prémio António Champalimaud de Visão, que decorreu em Lisboa, distinguiu dois investigadores estrangeiros - Gerrit Melles, dos Países Baixos, e Claes Dohlman, da Suécia.

Trata-se do maior prémio internacional da área da visão, no valor de um milhão de euros, pela investigação e tratamento de doenças da córnea. Gerrit Melles desenvolveu novas técnicas de cirurgia da córnea, tornando-as mais simples e seguras, enquanto Claes Dohlman foi distinguido pela sua criação de uma córnea artificial.

Em comunicado, a Fundação Champalimaud assinala que os dois investigadores abriram “novos caminhos na investigação e tratamento de doenças da córnea, devolvendo a visão a milhões de pessoas e impedindo que outras fiquem cegas no futuro”.

Criado em 2006, o Prémio António Champalimaud de Visão conta com o apoio do programa “2020 – O direito à visão”, da Organização Mundial de Saúde.

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