José Saldanha Matos, especialista em Ambiente e Hidráulica, considera que os danos causados pelas cheias em Lisboa são “evitáveis”. O autor do plano de drenagem em Lisboa, que prevê a construção de dois túneis com cinco metros de diâmetro, defende que é necessária uma “estratégia integrada”, que combina esta obra com outras intervenções mais locais, como bacias de retenção ou um sistema de monitorização. “Até planeamos bem, mas a implementação não é assim tao boa”, lamentou, perante as demoras no arranque das obras, com início previsto para março do próximo ano. José Saldanha Matos avisa que, com as alterações climáticas “esses desafios vão crescer”. “O território não vai ficar mais permeável por si próprio”, frisou.
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