Neste episódio
Joana (Catarina Rebelo) conta a Emília (Dina Félix da Costa) que Filomena (Sofia Nicholson) acusou Célia (Sofia Ribeiro) de ter conseguido o trabalho na editora porque é amante de Raul (Sérgio Praia). Ema (Ana Varela) ouve e fica em choque.
Ema fica confusa por Joana lhe contar que Filomena acusou Célia de andar envolvida com Raul e que andaram à pancada por causa disso.
Célia tenta despertar Estela, que está inanimada no chão.
Gisela (Carla Vasconcelos) diz que conseguiram trazer algumas das coisas de Ema. Zeca (Graciano Dias) fica pasmado quando vê um amontoado de roupa, emaranhada e molhada.
Vanda (Fernanda Serrano) chega com Eça (Nuno Pardal) e Zequinha (Diogo Dourguette), e diz à amiga que ela tem de deixar Raul.
Filomena comenta que Célia lhe roubou o trabalho e que anda envolvida com o marido de Ema. Ulisses (Nuno Homem de Sá) mostra-se determinado a contar às irmãs de Zeca e afirma que nunca confiou em Célia.
Maria Helena (Maria Emília Correia) tem dúvidas sobre se tomou a atitude correta ao decidir voltar para casa de Peter (Joaquim Nicolau). David (Jorge Albuquerque) convence a avó a encarar isso como uma retirada estratégica.
Peter fica emocionado ao despedir-se de Rute (Ana Guiomar) e a Goulart indica que o mais importante é que ele resolva as coisas com a sua família.
Ema pede alguma contenção a Vanda, na presença de Zequinha. Emília sai com a criança para passear no bairro. Ema pede-lhe que procure Filomena.
Joana fica pasmada quando percebe que Ema e Zeca se envolveram e que foram apanhados por Raul.
Célia continua muito aflita diante de Estela, que continua inanimada. Desesperada, pede-lhe perdão.
Raul está irritado por não conseguir falar com Célia e deixa-lhe uma mensagem de voz.
David informa Raul que Diana (Matilde Reymão) e Maria Helena foram para casa de Peter e pergunta-lhe o que pretende com aquilo tudo.
Ema explica a Joana que voltou a aproximar-se de Zeca, na sequência da busca pela filha de ambos. Zeca chega e fica incrédulo com a presença de Vanda.
Raul afirma que não consegue ultrapassar a traição de Ema e David diz ao irmão que toda a gente sabe que ele foi tudo menos um marido fiel ao longos destes anos.
Emília (Dina Félix da Costa) pede a Filomena que passe na sua casa para conversarem sobre Célia, porque suspeitam que ela contou a Raul que Zeca e Ema iam encontrar-se.
Estela (Isabel Figueira) continua inanimada no chão. Célia coloca o corpo da irmã e o objeto com o qual a agrediu num local estratégico para que tudo pareça um acidente, e sai para chamar os bombeiros.
Célia repara nas chamadas não atendidas de Raul, liga-lhe para contar que aconteceu uma desgraça.
Rita (Beatriz Barosa) fica envergonhada quando Eça (Nuno Pardal) lhe explica que Emília é irmã de Zeca e que nunca houve nada entre eles. Eça acusa Rita de ter feito uma cena de ciúmes e cala-a com um beijo. Zequinha (Diogo Dourguette) vê-os e sorri.
Ema e Vanda ficam em choque quando Constança (Filipa Pinto) lhes conta que Raul pegou fogo às coisas de Ema. Zeca fica boquiaberto quando Vanda afirma que até prefere que Ema fique com ele, do que com o idiota do marido.
Célia conta a Raul que Estela tropeçou e bateu com a cabeça. Célia dá indicações aos bombeiros que chegam com uma maca. Salomé (Madalena Brandão) não percebe a razão do aparato e sobe as escadas atrás deles.
Peter diz à mãe que começou a olhar para a vida de outra maneira, deixando Maria Helena surpreendida quando percebe que ele adotou um gato.
Vanda tenta convencer Ema a ir para sua casa, mas Ema insiste em ficar ali. Joana (Catarina Rebelo) é apanhada de surpresa quando Ema afirma que Célia está de saída daquela casa.
Os bombeiros começam a medir os sinais vitais de Estela e Célia sai, num pranto. Célia conta a Salomé que Estela foi falar com ela e que caiu e bateu com a cabeça. Os bombeiros colocam Estela na maca e levam-na para o hospital com os sinais vitais fracos.
Sobre «Amar Demais»
Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.
Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.
Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.
Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.
Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.
Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.
O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.
Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI