EP 104 «Eu quero trabalhar entre os funcionários»

Em «Amar Demais», Santos Costa (Ricardo Castro) e Ulisses (Nuno Homem de Sá) tentam convencer Zeca (Graciano Dias) a escolher um gabinete para trabalhar, mas Goulart mostra-se determinado em desempenhar as suas funções junto dos colaboradores, afirmando que é vital estar no «coração» da editora para perceber o que lá se passa verdadeiramente.

Sex, 22 jan 2021 23:00 TVI

Neste episódio

Zeca (Graciano Dias) mostra-se determinado a trabalhar no open space, apesar dos argumentos de Ulisses (Nuno Homem de Sá) e Santos Costa (Ricardo Castro).

Ema (Ana Varela) lê a carta que Rute (Ana Guiomar) lhe entrega e confirma que se trata de uma ordem de despejo.

Peter (Joaquim Nicolau) conta a Raul (Sérgio Praia) que falou com Zeca e ficou desconfiado que ele sabe a verdade sobre a morte de Leandro.

Salomé (Madalena Brandão) não entende a obsessão da amiga em encontrar a mulher que viu no bar e Rita (Beatriz Barosa) afirma que precisa de confirmar se ela é mesmo igual à sua mãe.

Zeca diz que pretende trabalhar na área editorial para passar uma mensagem forte aos colaboradores e mostra como pretende reorganizar o espaço.

Emília (Dina Félix da Costa) explica a Ema que Arnaldo (João Lagarto) montou um esquema para roubar a casa de Conceição (Estrela Novais).

Peter afirma que tem quase a certeza que Zeca sabe a verdade e diz ao sobrinho que têm de agir rapidamente.

Ema mostra-se decidida a ir falar com Arnaldo para impedir a ordem de despejo, deixando Emília e Rute preocupadas.

Santos Costa, Zeca e Ulisses coordenam a mudança do espaço. Os funcionários ficam confusos, mas Goulart afirma que, quando estiver tudo pronto, irá explicar as suas ideias e o porquê de querer trabalhar no open space.

Raul desce as escadas e, em fúria, exige satisfações sobre o que se passa.

Joana (Catarina Rebelo) quer ir ao hospital visitar a tia e Luís (Diogo Branco) oferece-se para lhe dar boleia. Vanda (Fernanda Serrano) alerta o filho para não se esquecer que têm reunião com Arnaldo.

Arnaldo informa Gabriel (Ricardo Carriço) que a sua agente infiltrada lhe contou que Zeca deu o golpe a Peter, usando Carolina (Joana Manuel) como testa de ferro para comprar a editora. A conversa é interrompida pela chegada de Ema.

Rute e Emília concordam que é prematuro avisar as irmãs e Conceição sobre a ordem de despejo e decidem ligar a Zeca para pedir ajuda.

Zeca enfrenta Raul e afirma que é o representante acionista maioritário da empresa, pelo que não precisa de consultar ninguém para decidir onde se vai instalar. Ulisses sugere que se convoque uma assembleia geral para oficializar alguns trâmites.

Rita vê Raul e comunica-lhe que a entrada do novo acionista a fez mudar de ideias e vai continuar a trabalhar na editora.

Ema ameaça contar a toda a gente que foi violada por Arnaldo caso ele não desista da ordem de despejo da casa de Conceição.

Zeca fica furioso quando as irmãs contam que receberam uma ordem de despejo e sai disparado ao saber que Ema foi falar com Arnaldo.

Joana chora junto a Estela (Isabel Figueira) que continua em coma e pede ajuda por se sentir muito desorientada.

Arnaldo afirma que Ema não tem provas da violação e ela acusa-o de não ter escrúpulos e ser um canalha. Ema cruza-se com Evelina (Susana Arrais) quando está a sair.

Peter conta ao sobrinho qual é a sua estratégia para enfrentar Zeca e Raul sugere que usem Ema para por o plano em prática.

Arnaldo diz a Evelina que não tem de lhe dar satisfações sobre a sua vida pessoal, mas Evelina continua a acusá-lo de ter brincado com os seus sentimentos e de a ter trocado por Ema.

Zeca e Ulisses entram e perguntam por Ema, mas Arnaldo garante que nunca lhe tocou, deixando-os confusos com a conversa.

Zeca afirma que não vão ficar de braços cruzados em relação à ordem de despejo e pergunta a Arnaldo quanto é que ele quer pela casa de Conceição.

Raul insiste que Ema é a pessoa certa para conseguirem atingir Zeca e Peter acaba por reconhecer que usar Ema como chamariz pode não ser má ideia.


Sobre «Amar Demais»

Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.

Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.

Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.

Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.

Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.

Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.

O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.

 

Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI
 

Ficha Técnica

Título Original: «Eu quero trabalhar entre os funcionários»
Categoria: Novela nacional
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