Neste episódio
Clara está muito contente por Ema (Ana Varela) ser a presidente do instituto. Célia (Sofia Ribeiro) aparece e conta que Gabriel (Ricardo Carriço) está muito estranho desde que soube que está grávida.
Liliana (Mafalda Rodiles) quer expor o seu caso e desafiar outras mulheres a fazerem o mesmo, Salomé (Madalena Brandão) e Rita (Beatriz Barosa) apoiam-na.
Raul (Sérgio Praia) conta ao advogado que vai ter outro filho, e quer mover uma ação contra Madalena (Sofia Ribeiro).
Madalena dorme. Gabriel senta-se na cama e Madalena acorda sobressaltada, achando que ainda está presa.
Arnaldo (João Lagarto) estranha a visita de Joana (Catarina Rebelo) e ela indica que nunca teve pai e agora tem dois. Arnaldo não fica convencido e pergunta o que ela quer.
"Madalena" ouve a mensagem de Raul (Sérgio Praia), onde vinca que lhe vai tirar o filho, não se deixa intimidar e indica que vai pedir ajuda a Gabriel. Gabriel quer que Madalena denuncie a senhora idosa, mas esta diz que ela lhe salvou a vida.
Joana tenta convencer Arnaldo da sua sinceridade e percebe que é neta e filha de Arnaldo ao mesmo tempo.
Ema acha que Célia está a exagerar em relação a Gabriel e que devia falar com ele. Gabriel acha que Madalena devia consultar um psicólogo. Célia liga e Madalena diz que quer falar com ela, mas Gabriel não deixa. Gabriel combina encontrar-se com ela à noite.
Emília (Dina Félix da Costa) visita Peter (Joaquim Nicolau) com o bebé. Peter está feliz por estar tudo bem, apesar do que Raul fez. Peter quer ajudar pessoas e, por isso, quer criar uma ONG para tirar pessoas das ruas. Quer que Rui e Emília fiquem à frente disso e Rui aceita.
Ulisses (Nuno Homem de Sá) entra em casa e estranha ver Madalena e Gabriel. Antonieta inventa uma desculpa e Ulisses diz que vai voltar para o hospital, pois o bebé deve estar a nascer.
Sobre «Amar Demais»
Quem nunca amou demais? Para todas as mulheres que lutam e tanto se sacrificam para educar bem os seus filhos. Para fazer deles pessoas à sua imagem, homens de bem.
Há quem esteja disposto a dar a vida, ou o seu tempo de vida, para salvar alguém, por amar mais... É assim Zeca, o protagonista. Uma pessoa dotada de valores, com um enorme sentido de justiça, que nem sempre escolhe o caminho provável para ajudar quem ama, mas que nunca tem dúvidas sobre o que é prioritário: proteger os seus. É isso que o leva à prisão, quando aceita dar-se como culpado por um crime que não cometeu em nome de outrem para salvar a vida da sua mãe.
Por a amar demais, Zeca abdica da sua própria liberdade, e do amor que Ema sente por ele. E quando percebe que foi enganado e que o seu sacrifício foi em vão, em vez de se revoltar, é resiliente. E prepara-se para o que será́ o dia do grande embate: o momento em que vai poder fazer justiça por tudo o que passou.
Zeca fica preso durante mais de 15 anos, mas quando sai está determinado a descobrir quem foram as pessoas que o traíram. Quer fazer justiça pelos anos perdidos, mas quer também provar a sua inocência. Quer ter o direito de recomeçar de novo, com a ficha limpa. E se para isso tiver de fazer algo que não deve no caminho, tudo bem: a pena já a cumpriu por antecipação.
Um homem que sabe bem o que quer, sem que isso o torne calculista, frio ou incapaz de sentir ou amar... Talvez isso seja o seu lado feminino a manifestar-se, fruto de ter crescido com uma mãe e quatro irmãs. Afinal, não dizem que as mulheres são feitas para aguentar todo o tipo de provações? Zeca é uma versão de calças destas mulheres lutadoras. O filho que se sacrifica pela mãe. O irmão protetor. O homem que pela mulher que ama roda o mundo. O pai que pela filha se descobre um novo homem, capaz da força de um leão.
Zeca é um hino às mulheres que o educaram, porque o mundo em que vivemos pode ser considerado ainda dos homens, mas é do ventre das mulheres que eles nascem, são elas quem os educam, são a sua maior influência. O que mostra que na realidade o mundo está nas mãos das mulheres, a quem compete fazer dos seus filhos: homens tolerantes, homens amorosos que as amem e respeitem acima de tudo, que as tratem como iguais.
O elenco conta com caras como Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Lia Gama, Maria Emília Correia, Estrela Novais, Ana Guiomar, Graciano Dias, Ana Varela, Sérgio Praia, Sofia Ribeiro e muitos outros.
Produção
José Retré
Direção de Projeto
António Correia
Realização
Joel Monteiro
Rafael Rahal
Roberto Roque
Rodrigo Duvens Pinto
Cenografia
Catarina Amaro
Produção Musical
António Lopes
Sonoplastia
Samuel Silva
Consultoria Geral
José Eduardo Moniz
Uma Produção Plural para a TVI