O jornalista André Carvalho Ramos olha para a semana e analisa a situação política, económica e internacional com os melhores especialistas.
A cidade de Valência, capital da Comunidade Valenciana, voltou a encher-se de manifestantes, um mês depois das cheias violentas que deixaram pelo menos 230 mortos em Espanha.
Os manifestantes acusam o Presidente da região autónoma, Carlos Mazón, de nada ter feito quando já se sabia a gravidade das enchentes que afetaram províncias também em Castela: Mancha e Andaluzia.
Mazón rejeita deixar a liderança da Comunidade Valenciana e acusa o Governo central de Pedro Sánchez de não ter alertado as autoridades regionais da subida do caudal dos rios, o que, de acordo com o Presidente, é responsabilidade de Madrid.
A concentração deste sábado não é a primeira das manifestações para exigir a demissão de Mazón. Houve concentrações nas localidades mais afetadas, como Alfafer e Paiporta (Província de Valência) e a própria capital da região autónoma foi palco de outras manifestações, que acabaram com confrontos entre polícia e manifestantes.
O jornalista André Carvalho Ramos olha para a semana e analisa a situação política, económica e internacional com os melhores especialistas.