O jornalista André Carvalho Ramos olha para a semana e analisa a situação política, económica e internacional com os melhores especialistas.
Foi com 21 anos que o Francisco recebeu um diagnóstico que viria a condicionar-lhe a vida. Os médicos disseram-lhe que sofria de uma inflamação nos tecidos respiratórios, pelo que lhe foi removido parte do pulmão direito, em 1967. Em 2004, tal como aconteceu com o pai, Francisco recebe outra má notícia: sofria de uma acumulação excessiva de gordura no fígado. No mesmo ano, o Vaticano anunciou que sofria de problemas cardíacos. O Papa sofre também com uma dor no nervo ciático de forma crónica. E foi esta inflamação que levou o Papa a falta, pela primeira vez, a um evento. Em 2021, o líder da Igreja Católica foi obrigado a retirar parte do intestino grosso, por causa de uma inflamação, comum em pessoas com mais de 50 anos. Nos últimos três anos, o Papa foi visto mais vezes em cadeira de rodas. Queixa-se muito de dores no joelho direito, um problema que o obrigou a cancelar vários eventos. Mas não quis ser operado, por ter tido más experiências com anestesias anteriores. Mais tarde, no final de 2023, cancelou a viagem à COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. E é de uma infeção respiratória que sofre agora, mas com uma agravante bacteriana. É uma pneumonia bilateral, ou seja, em ambos pulmões.
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