Os números divulgados pela Direção-Geral da Saúde revelaram um aumento no número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal.
O advogado Telmo Semião explica que esta situação é claramente um motivo de exceção de urgência imperiosa. Neste caso, devidamente justificado junto do agente da autoridade, será um motivo válido para deslocações entre concelhos, quer para identificar o corpo no hospital quer para atender ao funeral. Relativamente ao número de pessoas que podem estar presentes nas cerimónias fúnebre depende das regras do município. Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, entende que só a família e a pessoas mais próximas do falecido é que devem estar presentes no funeral. O médico explica ainda que a indicação para selar os caixões, mesmo que a causa da morte não tenha sido o novo coronavírus, é uma medida preventiva para evitar a contaminação por casos que não tenham sido diagnosticados.
Os números divulgados pela Direção-Geral da Saúde revelaram um aumento no número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal.