“A responsabilidade do fracasso desta maioria absoluta é do primeiro-ministro, não dos magistrados”

12 nov 2023

“Não creio que António Costa tenha entendido que está politicamente impedido”, descreve Paulo Portas no seu habitual espaço de comentário na TVI, onde reiterou que a demissão do primeiro-ministro e a dissolução da Assembleia da República foi “feita a crédito” e “depende do entendimento” entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa “sobre o que Governo pode fazer ou não”.

Ainda assim, Paulo Portas destaca que o Presidente da República “ainda tem armas para limitar o aproveitamento destas circunstâncias”.

O comentador destacou que, em “democracia, os governos devem ser julgados por eleitores, não devem ser os magistrados a decidir os seus destinos”, mas no entanto a responsabilidade do fracasso da maioria absoluta não é do Ministério Público, mas do primeiro-ministro.

Já sobre o discurso deste sábado à noite ao País, Portas destacou que, “em certo sentido” foi “uma espécie de pré-defesa” de António Costa “ao mesmo tempo que estavam a ser ouvidos arguidos que invocaram o nome dele”.

Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.

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