Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.
No seu comentário semanal no Jornal Nacional da TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal), Paulo Portas comentou a polémica em que Mário Centeno esteve envolvido, dizendo que se tratou de uma “fífia que não devia ter acontecido”.
Para o comentador, Mário Centeno agiu “tentado pelo seu ego”, deixando-se levar pelo “entusiasmo” da ideia de ser primeiro-ministro sem ir a votos. “Isso é uma anomalia em democracia”, atirou, defendendo que o “Banco de Portugal não ganhou nada com isto”.
“As pessoas perceberam que ele tem uma leitura instrumental do Banco de Portugal. E o Banco de Portugal merece um pouco mais do que isso”, referiu.
Ainda no que diz respeito à política portuguesa, e já olhando para as eleições legislativas do próximo ano, Paulo Portas diz que, se em 2022, o PSD, a Iniciativa Liberal e o CDS se tivessem unido teriam mais dez deputados, um ganho à direita que iria tirar lugares na Assembleia da República à esquerda, mais concretamente oito ao PS e dois à CDU. E isso bastaria para que o PS não tivesse maioria absoluta.
Paulo Portas analisou ainda a decisão do juiz de instrução no Processo Influencer, que ordenou a libertação de todos os detidos, classificando-a como “normal”, mas não como “habitual”. “O juiz de instrução é um juiz de garantia”, cabendo-lhe verificar se o Ministério Público tem fundamento, explicou.
Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.