19 out 2022
Ana Loureiro ganhou notoriedade quando, na Assembleia da República, denunciou um juiz por retirar satisfação sexual com imagens de abuso de menores.
Mas, afinal, terá inventado tudo, num plano para destruir a carreira e a reputação do magistrado, numa guerra de ideais e interesses sobre regulação de poderes paternais.
Ana Loureiro poderá agora ter de pagar ao juiz Joaquim Manuel Silva 500 mil euros de indemnização.
DIREITO DE RESPOSTA
Tendo tomado conhecimento da peça de abertura apresentada no jornal das 8 de dia 18 de outubro de 2022 venho exercer o direito de resposta consignado nos artº25 e 26 da lei2/99 de 13 de janeiro.
O Jornal inicia com a notícia “Advogado usa prostituta para tramar juiz”.
A TVI que foi indicada nesse processo, tinha conhecimento de que o MP estabeleceu no despacho de arquivamento que a teoria da cabala envolvendo-me a mim a TVI, Ana loureiro (que não conheço), IURD, jornalistas e uma associação de mulheres contra quem Joaquim Silva havia participado não merecia credibilidade, não se inibiu de passar a notícia afirmando que eu teria usado uma prostituta para “tramar” um juiz.
Dos 8 volumes do processo com queixas e aditamentos apresentados pelo Joaquim Silva referindo cabala, Associação Criminosa, Coacção, Ameaças, e um furto ocorrido na sua residência o MP tudo arquivou, retirando no que me diz respeito a eventual prática de um crime de Difamação devido a uma hipotética conversa no Facebook com a ex-companheira do Joaquim Silva onde alegadamente teria dito que o mesmo seria adito à cocaína e frequentava casas de swing e recebia dinheiro dos para beneficiar.
Estas afirmações nunca ocorreram, tendo as conversas sido deliberadamente descontextualizadas, adulteradas e acrescentadas de modo a sustentar a teoria idealizada de que tudo não passava de uma cabala contra ele urdida.
Facto que foi recentemente confirmado pela sai ex-companheira de que as conversas teriam sido adulteradas e que nunca proferi essas afirmações.
A notícia de abertura do Jornal das 8, “Advogado usa prostituta para tramar juiz” em cariz conscientemente difamatório e contradiz a reportagem que afirma ter essa parte sido arquivada.
É minha intenção exigir a reparação Judicial e Institucional pelos danos causados com falsa imputação.
Gameiro Fernandes