24 nov 2019
Em relação ao Reino Unido, "as coisas tornaram-se mais claras esta semana", referiu, acrescentado que "as sondagens se enganaram nas últimas duas eleições no Reino Unido, além de se enganarem no Brexit."
Portas disse que a diferença entre os dois principais candidatos alargou e justificou: “a posição de Corbyn sobre o Brexit é inexplicável. Toda a gente suspeita que ele votou Brexit. Ele não pode dizer e diz que vai convocar um segundo referendo, mas que não dá a sua opinião (…) em política é melhor ter uma posição e um acordo, que é que tem Boris Johnson.”
O segundo aspeto que aumentou a diferença entre os candidatos foi o manifesto económico de Corbyn. “É uma espécie de marxista dos anos 70. Voltou em força. Apresentou um manifesto económico que, se fosse aprovado, matava a economia do Reino Unido.”
E o comentador deu um exemplo: “ele põe a receita fiscal ao serviço da dívida pública e, por tanto, deixa de haver qualquer racionalidade nos impostos (...) As empresas vão fugir todas para a Irlanda (...) isto assusta os britânicos e a parte da perda de força de Corbyn, esta semana, tem a ver também com isso.”