De Paris a Seul, trabalhadores do mundo inteiro pedem mais emprego e melhores salários

1 mai 2025

O Dia Internacional do Trabalhador ficou marcado pelos protestos dos trabalhadores de uma economia mais globalizada, mas nem por isso mais justa para aqueles que suportam o peso do trabalho. De Paris, em França, a Seul, Coreia do Sul, os manifestantes e os principais sindicatos nacionais exigiram aos Governos que fizessem mais para acabar com a situação de precariedade com a qual vivem europeus, sul-americanos e asiáticos.

Em Paris e em Lyon, alguns manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia e houve várias detenções. Também foram detidos manifestantes em Istambul, num país onde os protestos encontram uma política de repressão cada vez mais agressiva. Os turcos de Istambul foram até à Praça Taksim para recordar os manifestantes mortos pelas forças de segurança no dia um de maio de 1977. Na Grécia e na Sérvia, milhares de pessoas encheram as ruas de Atenas e de Belgrado, para pedir aos Executivos um aumento dos salários mínimo e médio, mas também para que os responsáveis pelos esquemas de corrupção sejam punidos. Em Cuba, o oficialismo desceu às ruas de Havana com mensagens contra a ingerência dos Estados Unidos na política cubana, mas também com algumas críticas, ainda que ténues, a certas decisões do Governo comunista. Ainda nas Américas, os argentinos aproveitaram o dia um de maio para protestar em força contra o Presidente Javier Milei, responsável por duras políticas de austeridade, que têm incluído cortes em serviços e empregos públicos. Ainda que a terceira maior economia da América Latina tenha mostrado sinais de recuperação, os principais sindicatos nacionais dizem que têm sido os mais pobres a pagar a conta. 

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