Neste episódio
Retratando um país fictício, mas que há quatro décadas esteve perto de romper em Portugal, este é um romance inquietante pela sua proximidade. Nele estão projetados os maiores receios das sociedades modernas, como o triunfo dos radicalismos e a privação das liberdades individuais. “A literatura serve para confrontar as pessoas consigo próprias. Obriga-as a moverem-se”, diz Filipe Verde, autor de “1974”.
Este livro nasceu a partir da “incomodidade e desconforto” do escritor em relação “ao modo como se vive a política e como se lidam com as ideias e valores políticos em Portugal”. Por isso espera que os leitores consigam ter alguma “distância em relação ao modo como lidam com a memória do 25 abril e com os possíveis desenlaces que não teve.”
Quarenta e um anos depois da revolução dos cravos, “Há política a mais na vida pública portuguesa”.
Sobre «Palavra de Escritor»
Todas as semanas, Pedro Pinto desafia um escritor a falar-nos da sua nova obra, de um clássico intemporal, de um escritor admirado ou de um livro de uma vida...
Um programa que tem como único compromisso a partilha do conhecimento sobre um amigo de todos os tempos - o livro.
