Em 2018, o hacker Rui Pinto teve acesso à troca de e-mails que abalou o Benfica. Recorde aqui

15 out 2024 Autor: Joana Sequeira

Na tarde desta terça-feira, 15 de outubro, o programa V+ Crime, transmitido no canal V+ TVI e apresentado por Miguel Fernandes, trouxe novos desenvolvimentos sobre o mediático Caso dos Emails, envolvendo a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica. O Ministério Público (MP) fez um pedido de suspensão do Benfica de todas as competições desportivas, no seguimento de acusações de corrupção, fraude fiscal e outros crimes relacionados com a gestão da SAD encarnada.

O processo judicial envolve ainda o antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do clube, bem como a SAD do Vitória de Setúbal. Por outro lado, Rui Costa, atual presidente do Benfica, e outros antigos administradores foram ilibados das acusações. As práticas criminosas que estão a ser investigadas referem-se ao período entre 2016 e 2019.

Henrique Machado, editor de Sociedade da TVI e CNN Portugal, fez uma análise aprofundada sobre este desfecho surpreendente. Durante a sua intervenção no programa, Henrique Machado explicou as potenciais consequências que o Benfica poderá enfrentar caso venha a ser condenado, destacando que a suspensão de competições desportivas poderia ter um impacto devastador para o clube, não apenas em termos financeiros, mas também em termos desportivos e de reputação.

Além disso, Henrique Machado delineou uma linha temporal do Caso dos Emails, cuja origem remonta a 2018, quando o hacker Rui Pinto expôs uma vasta série de correspondências eletrónicas do Benfica, alegadamente envolvendo práticas ilícitas no futebol português. A revelação destes emails lançou suspeitas sobre a manipulação de resultados, tráfico de influências e outros atos que comprometeram a transparência no desporto.

Este caso tem sido amplamente investigado e debatido ao longo dos últimos anos, com acusações formais a serem agora reforçadas por este pedido de suspensão, o que intensifica a pressão sobre o Benfica e as suas entidades responsáveis.

No entanto, é importante sublinhar que, para já, este pedido é uma proposta do Ministério Público, e não uma decisão final. O processo judicial deverá ainda ser analisado em sede de tribunal, com os arguidos a terem a oportunidade de se defender das acusações.

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