Neste episódio
Mónica (Catarina Nifo) chega e JD (Pedro Sousa) fica tenso. Ele vai ter com ela e pergunta-lhe o que está a fazer ali. Gonçalo (João Bettencourt) afirma que a convidou, pois sempre festejaram o aniversário juntos. Mónica pede a João Diogo para a ouvir, mas ele recusa-se. Mariana (Matilde Reymão) intervém e diz-lhe que devia ouvir a irmã, ainda por cima num dia especial como o de hoje.
Mónica consegue falar com JD e explicar-lhe o que sentiu. Mónica pede desculpa e promete que não volta a fazer nenhum disparate, pois não consegue viver sem JD na sua vida. Ele lá amolece e deixa-se abraçar. JD deixa bem claro que mais um passo em falso e cortam mesmo relações.
Aruna (Noua Wong) vai a casa de Virgílio (Diogo Morgado) e continua a falar sobre a desconfiança em relação aos homens e como tenta contrariar isso. Aruna diz que começou a praticar dança do ventre para lutar contra o que lhe aconteceu. Virgílio pede-lhe para dançar um pouco e fica maravilhado.
É hora de cantar os parabéns. Mariana estranha que o bolo tenha o número 12 e eles explicam que contam os anos desde que foram adotados. Mariana acha fofo. Mónica e Gonçalo querem ir a uma discoteca depois, mas Mariana diz que não vai, pois tem andado muito cansada.
Mariana chega a casa e vai direta à cozinha porque está cheia de fome. Mariana manda uma mensagem a JD a dizer que já está em casa e para ele se divertir com os irmãos. Clarice (Fernanda Serrano) fica aliviada por não se encontrar com JD, mas disfarça e diz que ainda não é hoje que o conhece. Mariana diz que Clarice o vai adorar.
Virgílio insiste para levar Aruna a casa, mas ela diz que não é preciso. Ele quer chamar um táxi e ela aceita. Virgílio oferece-lhe um telemóvel e Aruna diz que não pode aceitar, mas Virgílio insiste e diz que é um presente um pouco egoísta, pois quer poder estar em contacto com ela.
Virgílio (Diogo Morgado) chega a casa e fica surpreendido por ainda encontrar Benedita (Maria do Céu Guerra) acordada. Ela pergunta-lhe onde esteve e ele estranha a pergunta. Benedita justifica-se e diz que podia ter estado com Laura (Alexandra Lencastre). Virgílio diz que não, mas que falou com Jorge (Paulo Pires) e ele garantiu que ela estava bem e só precisa de espaço.
Os três irmãos divertem-se na discoteca. Mónica (Catarina Nifo) olha para o bar e dirige-se para lá. Pede 3 shots, sendo que um tem água e será para ela e outro tem um rum muito forte. Mónica olha para JD (Pedro Sousa).
Aruna (Noua Wong) chega a casa e suspira apaixonada. Sanjay (Mário Oliveira) estava à espera dela, preocupado e pergunta-lhe como correu. Aruna diz que correu tudo muito bem e que Virgílio é um homem especial. Sanjay percebe que a irmã talvez esteja apaixonada.
Mónica bebe shots de água enquanto dá shots muito fortes a JD. Ele começa a ficar bêbado e a ver tudo desfocado. Mónica acha melhor chamarem um táxi e irem para casa. JD já mal se aguenta em pé. Mónica senta JD numa cadeira e serve-lhe mais bebidas. Ele diz que já não quer mais, mas Mónica diz que a noite está a ser ótima e que têm de aproveitar. Ela coloca-lhe um comprimido na boca, para o deixar ainda mais K.O. Mónica começa a despir-se e despe-o a ele. JD está muito confuso e chama por Mariana (Matilde Reymão). Mónica corrige-o e diz-lhe que o seu nome é Mónica. Mónica está deitada sobre o peito de JD e diz que vai recordar este momento para sempre. Ele continua sem reação. Ela está convencida de que quando ele perceber que também sente o mesmo, vão repetir muitas vezes. Mónica beija JD. Vemos uma câmara de vigilância a filmar.
JD acorda estremunhado e fica em pânico ao perceber que dormiu no restaurante com Mónica. Ela acorda lentamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo e diz que fizeram sexo. JD não se lembra de nada, mas Mónica assegura que foi muito bom e que foi ele que deu o primeiro passo. João Diogo vai embora furioso.
Sobre «A Protegida»
No coração do interior alentejano, Mariana e José Diogo são duas crianças cujos contextos não podiam ser mais diferentes: ela é fruto de uma relação carinhosa; ele, órfão. Ela tem na família, um porto seguro para onde correr quando se magoa; ele só pode correr para ela. Cruzam-se por um inevitável querer do destino: ele está constantemente a fugir do orfanato que faz fronteira com o palacete da avó dela. Por muito que as regras os tentem separar, as duas crianças orbitam uma em torno da outra com uma força que ninguém consegue explicar ou parar. Complementam-se. José Diogo nunca conheceu um amor como aquele, tão incondicional. Mariana fá-lo rir, é carinhosa com ele, parecem falar uma língua só deles e, muitas vezes, têm a certeza de conseguir adivinhar os pensamentos do outro.
Seja qual for a matéria de que são feitas as almas, as de Mariana e José Diogo são a mesma.
Os dias que passam juntos voam, as horas separados arrastam-se. Os dois correm pelos campos de oliveiras de Vale do Rio, assustam-se no Forte da Graça em Elvas e imaginam o passado no Castelo. A terra que se dá a quem a ama é palco de um amor infantil, secreto e que marcará a vida de ambos para sempre. Benedita, a avó e matriarca da família de Mariana, é a primeira a perceber a conexão entre os dois. Envolve-os em carinho e em comida. À volta de Mariana e José Diogo há um constante cheiro a amor e receitas que têm como único objetivo colorir os dias das crianças, que se entorpecem num afeto com sabor à tradição alentejana.
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