Neste episódio
Virgílio continua a pintar o seu quadro e a Hacker está por ali a observar. Virgílio pergunta-lhe o que é preciso fazer para levar a fábrica à falência. A hacker diz-lhe o que pode fazer e Virgílio fica a pensar naquilo. A hacker pergunta-lhe quem é a pessoa que está com Virgílio no quadro, mas ele pergunta-lhe se são amigos e manda-a trabalhar. Virgílio recebe uma chamada de Benedita, mas ignora.
JD chega a casa e Laura diz que não lhe anda a pagar para passar o dia fora. JD explica que teve coisas para tratar, mas deixou tudo assegurado e lembra que com as câmaras de vigilância consegue ver tudo o que se passa lá em casa. JD olha de forma intencional para Jorge e ele fica tenso.
Jorge esforça-se para disfarçar o nervosismo e pergunta se as câmaras estão espalhadas pela casa toda. Laura diz que só não estão nos quartos e wc, exceto no quarto de Mariana. Jorge achava que seria uma vigilância mais discreta e JD afirma que a segurança está acima de tudo. Trocam um olhar tenso.
Clarice diz aos filhos para escolherem o que querem jantar, enquanto os informa de que se vai separar de Jorge. Eles ficam em choque e querem saber o motivo. Clarice diz que já não o ama e está cansada dele. Gonçalo e Mónica acham aquilo muito estranho.
Clarice arruma umas roupas para fugir do confronto com os filhos. Mónica vem ao encontro da mãe e quer explicações, pois tem a certeza de que eles se amam. Clarice vai-se justificando, mas nada convence Mónica. Clarice acaba por dizer que tem outra pessoa, mas Mónica não consegue acreditar. Clarice não queria preocupar os filhos, mas fez aquilo também pelo bem deles.
Mariana trata do empratamento e Benedita diz que Jorge também já chegou. Mariana não adora a ideia de servir Jorge, mas faz um esforço para não se chatear. Benedita diz que não é preciso mais pratos, pois Virgílio ainda não chegou.
Jorge dá os medicamentos a Laura, enquanto esperam pela comida. Mariana traz os pratos e todos ficam deliciados com o cheiro, mas quando provam ficam agoniados com a quantidade de sal e picante.
Mariana acusa Jorge de ter sabotado a sua comida, mas Laura diz que é impossível, pois Jorge acabou de chegar. Mariana quer ver as câmaras de vigilância. Jorge olha tenso para João Diogo.
Mariana insiste para ver as imagens das câmaras de vigilância, porque tem a certeza que foi Jorge. Ele diz que aquela implicância com ele já é patológica. JD vê as imagens e apesar de ver Jorge de volta dos tachos, diz que não entrou ninguém na cozinha para além delas as três. Mariana vai embora confusa e triste.
Quando Jorge e JD ficam a sós, Jorge diz-lhe que esteve muito bem e quase sentiu orgulho dele. JD não sente orgulho nenhum do que fez e diz que é errado estarem a mentir a Mariana.
JD pede uma bebida a Mónica e ela nem quer acreditar que ele está ali. Mónica percebe que ele não está bem e tenta falar sobre o divórcio dos pais, mas JD só quer beber. Bebe um copo de whisky e pede outro. Mónica fica preocupada. Mónica vai ter com ele e pergunta-lhe o que se passa. Mónica acaricia-o e diz-lhe que gosta muito dele. Por momentos parece que o vai beijar, mas JD afasta-se, deixando Mónica frustrada.
Já na cozinha do Palacete, JD vê Mariana adormecida e diz-lhe que tinha razão, foi mesmo Jorge. Depois diz que a ama e ela mexe-se. JD fica em pânico com medo que ela tenha ouvido. Percebe que não e leva-a ao colo para o quarto.
Anita dá indicações a uma funcionária e depois pede a Manuel para ir para a receção. Manuel nega-se a fazer o que Anita lhe pede e afirma que é assistente de Hector. Anita não gosta do tom dele e olha-o com desagrado.
Virgílio foi ter com Hector e propõe-lhe uma redução no preço do café. Hector percebe que aquilo só é possível fugindo a algumas burocracias. Nenhum dos dois se quer comprometer, mas a escada está lançada.
Hector não gosta de ver Manuel na receção e leva-o até ao seu gabinete. Anita não gosta que Manuel tenha deixado a receção sozinha e vai ela para o seu lugar. Hector avisa Manuel que tem de ser discreto, pois não quer que a mãe desconfie de nada. Manuel olha para Hector com raiva mal contida.
Hector pergunta por Sofia e Manuel diz-lhe que saiu, como Hector pediu. Hector espera que ela se safe bem e Manuel afirma que se safa sempre. Hector informa Manuel que tem uma coisa para fazer, que se chama Virgílio. Manuel fica sem perceber.
Sofia vai a casa de Mariana e diz a JD que precisa de falar com ela. JD leva-a até Mariana. Sofia olha para tudo. Sofia olha deslumbrada para o Palacete, mas quando Mariana chega finge estar em pânico.
Sofia sente que Manuel a vai encontrar e não se sente segura no turismo rural. Sofia pergunta se pode ficar ali, mas JD diz logo que não. Mariana fica chateada. JD lembra que a sua missão é protegê-la. Jorge ouve e relembra JD que a sua missão é fazer com que Mariana se vá embora.
Sofia já contou a Hector que o guarda-costas não permitiu que ficasse lá em casa por questões de segurança. Hector fica furioso. Margarida mostra a fábrica a Paz e acabam por se cruzar com Mariana e "Rodrigo". Paz cumprimenta-a e diz que veio fazer um trabalho de grupo. JD pergunta pelo grupo e Paz diz que era só um colega e não apareceu. Paz diz que se chama Leandro e o pai tem um ginásio. "Rodrigo" ri-se e diz que é seu afilhado.
Gonçalo dá um treino a Leandro e depois pede-lhe ajuda para distribuir os cartazes da aula. Gina lembra que a escola está primeiro. Mariana, JD e Paz aparecem e Paz diz à mãe que Leandro não apareceu para fazer o trabalho do café. Gina fica furiosa.
Clarice chega a casa com um saco de compras de onde tira um véu e um bouquet de noiva. Despe-se e tira fotos sensuais com aqueles acessórios.
Jorge mostra um relatório de vendas a Laura e realça que os resultados têm sido muito bons. Laura constata que duplicaram as receitas. Jorge elogia o trabalho de Virgílio, mas Laura refere que Jorge também tem desenvolvido um bom trabalho. Jorge recebe uma foto de Clarice com um bouquet e um véu, a pressioná-lo para casar com Laura, para ficar com tudo o que é dela.
Sobre «A Protegida»
No coração do interior alentejano, Mariana e José Diogo são duas crianças cujos contextos não podiam ser mais diferentes: ela é fruto de uma relação carinhosa; ele, órfão. Ela tem na família, um porto seguro para onde correr quando se magoa; ele só pode correr para ela. Cruzam-se por um inevitável querer do destino: ele está constantemente a fugir do orfanato que faz fronteira com o palacete da avó dela. Por muito que as regras os tentem separar, as duas crianças orbitam uma em torno da outra com uma força que ninguém consegue explicar ou parar. Complementam-se. José Diogo nunca conheceu um amor como aquele, tão incondicional. Mariana fá-lo rir, é carinhosa com ele, parecem falar uma língua só deles e, muitas vezes, têm a certeza de conseguir adivinhar os pensamentos do outro.
Seja qual for a matéria de que são feitas as almas, as de Mariana e José Diogo são a mesma.
Os dias que passam juntos voam, as horas separados arrastam-se. Os dois correm pelos campos de oliveiras de Vale do Rio, assustam-se no Forte da Graça em Elvas e imaginam o passado no Castelo. A terra que se dá a quem a ama é palco de um amor infantil, secreto e que marcará a vida de ambos para sempre. Benedita, a avó e matriarca da família de Mariana, é a primeira a perceber a conexão entre os dois. Envolve-os em carinho e em comida. À volta de Mariana e José Diogo há um constante cheiro a amor e receitas que têm como único objetivo colorir os dias das crianças, que se entorpecem num afeto com sabor à tradição alentejana.
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