André Carvalho Ramos olha para a semana e, com Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos, analisa a situação política. Vai fazê-lo ao sábado e ao domingo, dias que nos permitem ter mais tempo para aprofundar a atualidade.
A força aérea da Federação Russa atacou este fim de semana a região síria de Idlib, um dos últimos focos de resistência ao governo de Bachar al-Assad e feudo do grupo islamista radical Hayat Tahrir al-Sham (HTS).
Os bombardeamentos do aliado do presidente al-Assad são uma resposta à ofensiva que apanhou por surpresa o líder sírio e que permitiu aos rebeldes retomar ngrande parte de Alepo, palco de uma violenta batalha que saldou com a vitória das tropas governamentais, em 2016.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com sede em Londres, diz que os ataques em Idlib deixaram pelo menos 10 mortos e dezenas de feridos. Enquanto isso, os rebeldes do HTS avançaram em direção à cidade de Hamas, no centro-oeste da Síria.
Para além do apoio da Síria, Bashar al-Assad pode ainda contar com o apoio do Irão, aliado próximo de Damasco. O líder da diplomacia iraniana esteve este domingo na capital síria, onde reconheceu que os últimos desenvolvimentos no terreno supõem "uma situação difícil."
André Carvalho Ramos olha para a semana e, com Pedro Costa e Francisco Rodrigues dos Santos, analisa a situação política. Vai fazê-lo ao sábado e ao domingo, dias que nos permitem ter mais tempo para aprofundar a atualidade.