Paulo Portas: “Pedro Nuno Santos diz coisas que não são verdade com a mesma convicção com que José Sócrates dizia mentiras”

11 jun 2023

Na semana marcada pela ida de Pedro Nuno Santos à comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP, Paulo Portas teceu fortes críticas à forma como o ex-ministro das Infraestruturas respondeu na comissão de Economia.

“Diz coisas q não são verdade com a mesma convicção com que José Sócrates dizia mentiras ou acreditava nas mentiras que dizia”, afirmou o comentador no espaço de comentário “Global”, lamentando uma postura a quem “só interessam os ‘soundbites’.

Paulo Portas desafiou o PS a ter “humildade” no que respeita à privatização da TAP, explicando a evolução da companhia aérea após a privatização de 2015 pelo governo PSD/CDS-PP, a que pertencia, já que o processo tem sido fortemente criticado pelos socialistas ouvidos no Parlamento.

Quem atacou a barragem na Ucrânia está “disposto a fazer muita coisa”

No “Global”, Paulo Portas abordou ainda a contraofensiva ucraniana, lembrando que esta “não é um Dia D, não é a concentração de todos os esforços num desembarque ou numa ofensiva, aparentemente há uma escalada dos combates no terreno”.

O esforço, disse, está a sul e a leste, para tentar recuperar posições russas “muito sacrificadas do ponto de vista humano”.

Já sobre o ataque à barragem de Nova Kakhovka, considerou que “quem o fez está disposto a fazer muita coisa”. “Não há muitas coisas mais graves do que causar este grau de devastação”, concretizou. E explicou as teses sobre quem é o responsável por este ato, apontando a Rússia como o mais provável, até porque o invasor bombardou Kherson já depois da inundação. É ainda analisada a importância daquele território para a produção agrícola, incluindo cereais.

Neste “Global” na TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal), há ainda comentário sobre as acusações que recaem sobre Donald Trump, os efeitos dos incêndios no Canadá, o reatar das relações diplomáticas entre os Estados Unidos da América e a China, a crise económica na China, a recessão técnica na Europa e as eleições em Espanha.

Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.

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