Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.
No seu habitual espaço de comentário, Paulo Portas explicou as principais conclusões que retirou do fim da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. Para o comentador, o ex-ministro das Infraestruturas acaba por ser “o menos pressionado ao longo destes meses a nível político”. “Pedro Nuno Santos, como já se tinha demitido e tem uma certa simpatia dos média, está mais afastado do topo da hierarquia dos lesados”.
Já relativamente a João Galamba, o atual ministro das Infraestruturas, é “certamente aquele que sai mais debilitado”.
Um dos temas centrais foi também a nova subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu, num momento em que os EUA pararam pelo menos por uns tempos as subidas de juros e o Banco da China decidiu começar a cortar juros após enfrentar um risco de deflação. “No caso da Europa, a inflação é três vezes mais do que aquela que deveria ser, e houve uma revisão ligeiramente em melhora do pib da zona euro, isto dá alguma esperança de que a Alemanha venha a ter um crescimento modesto e não uma continuação da contração”, conclui.
Paulo Portas reflete ainda sobre o importante passo diplomático que foi tomado com a chegada do Secretário de Estado norte-americano à China, sublinhando que a visita teve quatro atos preparatórios para evitar que corra mal e maximizar hipóteses para que corra bem. O principal objetivo da reunião é, afirma o comentador, que as duas superpotências passem a ter um sistema de comunicação direta e sem intermediários entre militares e dirigentes políticos.
Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.