Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.
A melhor palavra para definir o que aconteceu no sábado na Rússia é, segundo Paulo Portas, "motim". "Não chegou a ser um golpe de estado, se é que alguma vez projetou sê-lo. Foi, durante 24 horas, uma inssurreição, com todas as consequências que isso tem.
É certamente um sinal de que alguma coisa pode acontecer na Rússia." No seu espaço de comentário semanal no Jornal Nacional, Paulo Portas esclareceu algumas das lições que podem tirar do motim e algumas dúvidas que ficam no ar. A lição mais importante: "Vamos ter um Putin mais fraco e, por isso mesmo, uma guerra mais forte." E porquê? "Porque a única fuga em frente em que ele tem é endurecer o combate bélico porque precisa dramaticamente de vitórias, visto que teve uma fenda muito profunda no seu sistema de poder e no modelo de segurança da Rússia."
Paulo Portas analisa a atualidade internacional e traduz os problemas com que nos defrontamos à escala global.