O Jornal Nacional é marcado por um jornalismo atento e responsável, que se preocupa com os verdadeiros problemas do nosso tempo e das nossas vidas e os trata de forma profissional e séria.
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Paulo Portas argumenta que este domingo começou, com a primeira volta das eleições, “a era dos extremos” em França.
Para tal contribuiu a ascensão da extrema-direita de Marine Le Pen. No espaço de comentário Global, da TVI, Portas lembrou a tradição política desta família
“A família Le Pen está presente na política francesa há 52 anos. E Marine Le Pen tem, provavelmente hoje, o seu dia mais feliz. Não porque tenha ganho a maioria, mas porque ganha umas eleições parlamentares com alguma distância”, descreve.
Paulo Portas define um conjunto de desafios para os próximos tempos em França, a começar pelo facto de “Bardella, o primeiro-ministro indigitado pela União Nacional” ter dito que “só governaria com maioria absoluta”
É expectável, antecipa, uma “coabitação” entre primeiro-ministro e presidente da república como nunca antes vista em França. Segundo Portas, “não existe um corpo de valores comuns”. O comentador argumenta que o presidente Emmanuel Macron “não vai renunciar” e que quer submeter a União Nacional a um “desgaste” grande no Governo.
No Global deste domingo houve também tempo para analisar o debate entre Donald Trump e Joe Biden, onde o presidente norte-americano “não conseguiu” provar que estava “com estamina, dinamismo e lucidez”, tal como desejava, explica Portas.
O comentador lamenta que Biden tenha deixado Trump “mentir à vontade”, considerando que tal “foi a consequência de um excesso de preparação” e de uma “pressão psicológica” para provar que estava “em condições.
Questionado sobre as pressões democratas para a substituição do seu candidato, Portas acredita que “a única pessoa que se pode retirar sem ferir orgulho é o próprio Biden” e aponta algumas figuras que serão determinantes até às eleições em novembro.
Outro dos temas em destaque neste Global foram os nomes escolhidos para os cargos de topo na União Europeia, incluindo o de António Costa para a presidência do Conselho Europeu.
Segundo Portas, Costa, para lá do trabalho desenvolvido, “continua a ter sorte, que é uma coisa que não é irrelevante”.
“É tecnicamente impossível ser pior do que Charles Michel”, comparou.
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