Neste episódio
Em Auschwitz, “a regra que existia era a do arbitrário. As pessoas viviam um dia de cada vez e, quando acordavam, não sabiam se iam chegar vivas ao fim do dia”. Esther Mucznik procurou explorar “porque é que se sobrevivia”, mas os fatores eram tantos – quer para sobreviver quer para morrer – que “não foi possível chegar a uma conclusão”.
Em conversa com Pedro Pinto, a autora de “Auschwitz, um dia de cada vez” dá certezas de como “houve cumplicidade do povo alemão por indiferença e a indiferença ‘pavimenta’ o terreno do crime” e que “os nazis procuraram uma forma mais ‘humana’ de extermínio não para as vítimas, mas para os carrascos”.
A lição que tira é simples: “quando o inimigo diz que o quer exterminar, acredite nele”.
Sobre «Palavra de Escritor»
Todas as semanas, Pedro Pinto desafia um escritor a falar-nos da sua nova obra, de um clássico intemporal, de um escritor admirado ou de um livro de uma vida...
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